O problema é o povo, dá-se bem com pouca ou nenhuma ambição.


É impossível um partido não cair em desgraça se disser a verdade, aliás, já houve um partido a nível nacional, há algum tempo, que disse que para ganhar votos é preciso mentir.

D o que vemos pela censura, do que é estabilidade para o madeirense, do sentido de egoísmo, justiça, da exceção e do consumo de informação por "cartazes" de Facebook, percebemos que a culpa do estado da política é a estupidificação das massas e dos eleitores, que não querem informação, mas sim entretenimento por zapping com imagens e uma frase. Mais do que isso queima os fusíveis. O madeirense também é transacional (como dizem agora) e tem muito menos informação do que julga ter, nalguns casos, com sentido de gangue (alguns falam em carneiros).

Quando tudo cair, não haverá alicerces para a reabilitação, o que há é mais do mesmo ou pior, da mesma maneira que vamos vendo o novo GR a se compor. A má semente mata a boa semente. Nesta campanha eleitoral, até um apanhou de "correia" para se vergar.

Também vejo que, a generalidade dos partidos da oposição, só estão ativos na conquista dos votos durante a pré-campanha e campanha eleitoral, enquanto o PSD está todos os dias em dose dupla, partido e governo, assessorado pela comunicação social.

A comunicação social molda o palco em que o PSD chega para vencer e não vejo ninguém a lutar por uma verdadeira pluralidade, um verdadeiro escrutínio, uma verdadeira oportunidade de acesso ao público leitor e eleitor, na mesma medida de destaque (não esmola fingida de pluralidade).

Falam de liberdade de expressão, mas os jornalistas na Madeira são os que mais a destroem, porque estão apanhados nas teias do poder e da oligarquia, exibem "servicinhos" e verbalizam ataques de honra para se sentirem bem. Tudo é meticuloso, às vezes com deslizes, para formar a cabeça dos madeirenses, por jornalistas, assessores e agência de comunicação onde vale tudo, sem esquecer o coro.

Se juntarmos a isto uma Justiça que se esquece de acusar e jugar, à mercê de autênticos advogados mercenários que lutam contra a lei, a soldo para salvar seus clientes, percebemos que o dinheiro comandará tudo. Só tem Justiça quem amealhou, tem o dinheiro público a pagar, conhece os esquemas de dilação e arquivamento. Não vejo bons cidadãos nesse lote.

Em egoísmo não construímos uma sociedade. No zelo das oportunidades, sempre para os mesmos, construímos revoltados.

De um cidadão destratado no emprego por ter opinião.

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