O Vinho Madeira tem uma forte ligação à história dos Estados Unidos e foi bebido em vários momentos altos do país. Alguns dos mais notáveis, o que destaca o vinho e a Madeira, mas cultura não é algo que abunde na atual administração do Homem Laranja. Na Declaração de Independência (1776), diz-se que os fundadores dos EUA, incluindo Thomas Jefferson e Benjamin Franklin, brindaram com Vinho Madeira depois da assinatura da Declaração de Independência em 4 de julho de 1776. Na tomada de posse de George Washington (1789), durante a cerimónia de posse do primeiro presidente dos EUA, foi servido Vinho Madeira, que era uma das suas bebidas favoritas. Mas a fama tem muitos registos, como brindes em eventos diplomáticos, no século XVIII e XIX, o Vinho Madeira era frequentemente servido em recepções e banquetes oficiais nos EUA, sendo muito apreciado pela elite americana. No aniversário da Constituição dos EUA (1887), foi aberto um barril de Vinho Madeira de 1787 para comemorar a data histórica. Nos jantares da Casa Branca, incluindo Thomas Jefferson e James Madison, eram conhecidos por oferecer Vinho Madeira em eventos oficiais na Casa Branca. Penso que agora os jantares oficiais são com hambúrgueres e Coca-Cola, o que é consentâneo com a categoria de gente que frequenta aquela residência oficial. O Vinho Madeira era tão popular nos primeiros anos da nação que se tornou uma bebida símbolo da aristocracia e da política americana, agora o respeito vai por outro caminho...
O Vinho Madeira será afetado pelas novas tarifas anunciadas ontem pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Estas tarifas impõem um aumento de 200% sobre vinhos, champanhes e outras bebidas alcoólicas provenientes da União Europeia, incluindo o Vinho Madeira.
O mercado dos EUA é significativo para o Vinho Madeira, representando 6,7% das exportações totais em 2024, o que equivale a 2,5 milhões de euros e 210 mil litros. Nisto o presidente do Governo Regional da Madeira não desvalorizou, como habitualmente, Miguel Albuquerque, expressou preocupação com o impacto potencial destas tarifas, considerando-o "péssimo" para as exportações do Vinho Madeira.
A Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal (ACIBEV) também manifestou extrema preocupação com esta situação, destacando que os EUA representam 27% das exportações de vinhos da UE. Estas tarifas poderão resultar em aumentos significativos nos preços para os consumidores norte-americanos e possíveis quebras nas exportações portuguesas.
Mais uma machada na Agricultura da Madeira, para que os terrenos sejam cedidos para obras, curiosamente, a origem do bando que está na Casa Branca.
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