Os fiéis e os pedintes

egundo noticia do JM, os fiéis ignoram os pedintes que proliferam na igreja da Sé. Vamos lá fazer considerações sobre o tema: Muitos pedintes recebem da pedincha mais dinheiro que aqueles que trabalham de sol a sol.

A segurança social apoia e há instituições que também ajudam os ditos pedintes. Não aceitam ajuda e preferem andar nas ruas sem regras, sabendo que à noite alguém irá dar-lhes de comer, para logo de seguida adormecerem sob o efeito de álcool ou drogas.

Alguém já viu a igreja ajudar algum sem abrigo? Nunca vi. A igreja tem imenso património, adquirido por si ou doado por gente que andou a passar as passas do Algarve em vida, mas com a mentalidade que a doação para o senhor padre não podia faltar.

Há padres riquíssimos, que escondem carros de gama alta nas garagens dos pais, e aparecem nas paróquias com os de gama média para não chamarem tanto a atenção, mas na verdade as marcas que exibem nas suas vestes, as férias em destinos caros, não deixam ninguém indiferente. A sorte, é que as beatas da igreja nada percebem de marcas e ficam naquela que o padre é um pobrezinho, coitadinho. Já vi alguns padres passarem pela minha paróquia. Nunca vi nenhum ajudar os mais desfavorecidos, ou dar um bom conselho aos que têm vícios. Assobiam para o lado. Já ouvi falar de padres noutras paróquias que até tentam abrir a mente das pessoas, são mais humildes e até desempenham um bom papel na comunidade, porém esses são logo perseguidos pela própria igreja.

O atual bispo do Funchal é tão falso, tão falso, que até faz impressão. Aposto que nunca provou uma açorda com pão de dias, porque não há mais nada para comer, aposto que usa os melhores tecidos, aposto que a sua mesa está sempre farta. Gostaria de saber quanto ganhou em troca da subserviência ao poder político nos últimos meses.

Sabendo que até a classe média está neste momento com a corda ao pescoço, fica muito mal à igreja pedir sacrifícios quando a mesma não dá o exemplo.

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