Quero, posso e mando.


A s elites são um cancro da sociedade e os novos ricos estrangeiros também, todos eles acham que fazem o que querem e o dinheiro compra. Hoje a fazer zapping dei com o Élvio Sousa e uma publicação, que tem toda a lógica e é mais uma dor pessoal do que política, não esquecer que "doutorou-se em História Regional e Local na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sendo atualmente investigador do CHAM – Centro de História de Aquém e de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa".

Gostaria que o Madeira Opina inserisse a sua publicação a par do meu texto. Lembro que recentemente quiseram deixar a ex FAOJ ao chão, que Luís Miguel Sousa também não respeitou uma quintinha no Funchal que segundo já vi vai dar lugar a um mamarracho tonto de novo rico.

A destruição do património histórico edificado traz consequências profundas e duradouras para um povo, sua cultura e suas referências. Aqui vão algumas das principais implicações:

  1. Perda de Identidade Cultural: o património histórico representa a memória coletiva de um povo. Ele carrega traços da sua história, dos seus valores, das suas crenças e do seu modo de viver ao longo do tempo. Quando é destruído, parte da identidade cultural também se perde, criando um vazio simbólico difícil de preencher.
  2. Rompe-se o Elo com o Passado: monumentos, edifícios antigos, igrejas, fortalezas e outros bens edificados são testemunhos vivos de outras épocas. Sua destruição enfraquece a ligação com o passado e dificulta a compreensão da evolução histórica, política e social de um povo.
  3. Empobrecimento da Memória Coletiva: o património é um ponto de ancoragem da memória coletiva. Ele ajuda as gerações futuras a entender de onde vieram, o que enfrentaram e como evoluíram. Sem ele, essa memória se fragiliza e corre o risco de se perder.
  4. Impacto no Turismo e na Economia: muitos locais históricos são polos turísticos importantes. A sua destruição reduz o potencial de atratividade de uma cidade ou região, afetando diretamente a economia local e regional.
  5. Descaracterização dos Espaços Urbanos: a arquitetura histórica ajuda a definir o caráter e a estética dos espaços urbanos. Quando ela é substituída por construções modernas e padronizadas, as cidades perdem sua originalidade e beleza singular.
  6. Desvalorização Cultural: a destruição do património transmite, muitas vezes, uma mensagem de desvalorização da própria cultura. Pode ser vista como sinal de descuido, negligência ou até rejeição da própria história.
  7. Dificuldade de Educação Patrimonial: sem património físico, torna-se mais difícil ensinar e sensibilizar as pessoas, especialmente os jovens, sobre a importância da preservação da cultura e da história. A ausência de elementos concretos enfraquece o ensino e a experiência histórica.
O povo comum, atestado de orgulho, que se lhe derem migalhas ou achar que pertence à máfia cede o voto, que vive para o seu umbigo, subscreve e perdoa tudo isto. Como se viu nas Regionais. Imagino o sofredor que não é Élvio Sousa, mesmo tendo posto o partido como líder da oposição por primeira vez. Há coisas que não são política, são os 7 pontos que atrás referi. Os eleitos nas autarquias não põem travão nisto, parece que eles também são colocados pelas elites para servir... as elites. Imagino a quantidade de estrangeiros que não ligam a esta problemática, que compram com acesso às cunhas da construção e das imobiliárias. Conheço casos que arrancaram a obra e nem meteram papéis na câmara, é para andar rápido com muita certeza: Funchal, Calheta, São Vicente e agora vejo esta publicação em Machico (dos papéis que autorizam, não sei).

Que estupidez tão grande que corre por todo mundo. E no estado em que está, já nem se fala nas alterações climáticas, essas sim respondem à letra.

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