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Está tudo controlado. |
Caro Miguelinho Albuquerque
E stá na hora de parares com as alegadas manobras duvidosas e começares a olhar para o que realmente interessa ao povo da Madeira com o nosso dinheiro. Há coisas urgentes a resolver e não dá mais para adiar.
1. Viagens aéreas a preços justos já!
Não faz sentido que um madeirense tenha de andar com papéis na mão a pedir o reembolso do subsídio de mobilidade. Isso é humilhante, burocrático e inaceitável. Define um preço final e direto 80 euros por viagem, sem mais complicações. Se somos portugueses, temos direito a mobilidade igual aos do continente. Isto devia estar resolvido há muito.O madeirense não tem de andar a pedir subsídios para viajar dentro do próprio país. Define um preço fixo 80 euros e ponto final. Resolve isso para ontem.
2. Águas limpas e ETARs a funcionar.
As 5 ETARs da Madeira precisam de ser atualizadas já. Basta de mar poluído. Cuidar da costa e do mar é básico e urgente. Isto era para estar feito anteontem.As nossas praias e o mar são tesouros naturais e motores do turismo. Mas com ETARs obsoletas e descargas ilegais, estamos a destruir o que nos dá vida. Há cinco ETARs na Madeira que precisam de obras urgentes. Não se admite que ainda se vejam esgotos a céu aberto ou bandeiras vermelhas por contaminação. Isto não é só uma questão ambiental, é de saúde pública e de dignidade. Trata disto já.
3. Rent a Car menos empresas, mais emprego local.
Neste momento, temos mais de 30 empresas internacionais de rent-a-car a dominar o mercado e a esmagar os pequenos negócios da ilha. Estas grandes empresas vêm, faturam, levam o lucro e deixam pouco ou nada cá. Resultado, muitos madeirenses trabalham para elas com salários baixos ou nem isso.
A solução é clara, limitar o número de empresas a operar na região e dar prioridade às empresas regionais. Reduz para 6 empresas no máximo, com cotas obrigatórias para empresas locais. Assim, garantimos que o dinheiro fica cá e que se cria emprego digno para quem cá vive.
Está tudo dito. Depois podes ir tocar piano com a Vânia que é professora de canto do teu filho. O povo da Madeira não quer favores. Quer respeito, justiça e ação concreta. E quer isso agora.
Portanto, Miguelinho, está na tua mão fazer o que é certo. Ou assumes o lado da Madeira ou assumes as consequências de ignorá-la.
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