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Meramente ilustrativo, mas estava assim em Santa Cruz nestas últimas horas. |
Q uem ainda não teve problemas com ventos no aeroporto é que não voa mesmo e está à espera do ferry. Espera sentado, mas vamos ver a atitude do Montenegro. Por estas últimas horas tem dado vento, desvios, cancelamentos e horas de espera. O plano de contingência do senhor "malcriado" é um pouco deixa andar que se resolve por si, tipo "bardamerda" que se esquece com o tempo e, não se demite.
As esperas prolongaram-se, chegou a noite e a madrugada, as companhias cumprem com os avisos e com um voucher, mas de que serve se um plano de contingência não mantém o apoio dos snack-bares das partidas. Eles fecham, mas o pessoal continua à espera e as máquinas de vending não são solução. Isto é simples, básico e lógico, deve estar no contrato, manter os estabelecimentos abertos para o "povo" à espera. Abertos e munidos de soluções, em abono da verdade não reforçam nada. Não gostam de vender?
Para mim, um plano de contingência para o nosso aeroporto deve envolver a ANA (Aeroportos de Portugal), as companhias aéreas, as empresas de handling, a Proteção Civil, o Turismo de Portugal/Secretaria Regional do Turismo e as autarquias locais, o catering, os militares, empresas de autocarro e hotéis, o Lobo Marinho. Cada um pode dar uma contribuição e o conjunto uma solução fabulosa. A comunicação e a coordenação são cruciais, algo que se poderia designar por Centro de Coordenação de Operações (CCO) com atendimento 24/7, porque ir buscar a massificação implica outra postura de responsabilidade.
O nosso aeroporto é acanhado, se o problema de inoperacionalidade dura muitas horas, fica muito mau. Já há mais cadeiras, mas é acanhado. Problemas de massificação caro "Watson".
Por muito que o "malcriado" odeie a solução do Porto Santo, quem manda é a realidade e as evidências, é preciso fortalecer a infraestrutura e os serviços de apoio no Aeroporto do Porto Santo para que possa receber um maior número de voos desviados e passageiros em trânsito. Isto inclui capacidade de handling, abastecimento, controlo de tráfego aéreo e, crucialmente, espaços para passageiros e aeronaves. Se a experiência ficar no nosso arquipélago e for boa, de uma contingência nasce um reconhecimento.
É preciso equipas de apoio no Terminal, a presença de staff da ANA, companhias aéreas e voluntários, devidamente identificados e formados, para prestar informações individualizadas, gerir filas e acalmar os ânimos. Nem todos sabem conseguir a informação. É preciso a distribuição contínua e gratuita de vouchers para refeições e bebidas, basta água, mas em quantidade adequada à duração da espera, o terminal é um forno e a climatização não vence a quantidade de pessoas, sobretudo no Verão.
Eu poderia escrever muito sobre a minha experiência, mas peço ao "malcriado" que fale com a sua companheira que também andou por aqui... penso que têm olhos como eu.
Agora imaginem se todos matavam o tempo a escrever para o Madeira Opina...
Propaganda há muita, estar a altura nas crises não... o "malcriado" perde a guelra e desaparece.
Nota: este aeroporto precisa de cacifos, pagos, naturalmente.
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