O Diário de Notícias era, sem qualquer dúvida, a referência da informação na Madeira, por altura de um Jornal da Madeira que estava a ser consumido na credibilidade quando sustentado pelo Governo Regional e ser obrigado a dar notícias queridas, maquilhadas, uma verdadeira propaganda. O Jornal da Madeira não tinha futuro e quanto mais o Jornal era abusado pelo Governo Regional de Jardim, mais inócuo se tornava como referência jornalística, as dívidas, essas cresciam. Quando foi para vender, valeu menos do que a licença da Rádio que possuía, uma desvalorização colossal para recordar como exemplo.
Naquele tempo, o Diário de Notícias nas mãos do Blandy resistia, o Governo Regional de Alberto João Jardim cortava assinaturas, evitava publicidades e cadernos do Governo, era marginalizado nas na origem das notícias e nas preferências. Alberto João Jardim rasgava Diários de Notícias em público, chamava o Diário de "o mentiroso", andava sempre às turras com os jornalistas e o director. Curioso que, agora, algum jornalista do Diário de Notícias parece ter a boca de Alberto João Jardim e profere "vivem da difamação, calúnia e mentira" o único que, tal como Alberto João Jardim, conhece como silenciam páginas da internet ,como Jardim esgotava jornais do continente e tirava o folego do Diário nos bons tempos.
A Opinião Pública não está errada, o Diário está desconfortável com a situação e cria narrativas. "Vivem da difamação, calúnia e mentira" é a dor de não poderem fazer jornalismo sério e de investigação sobre aqueles com quem andam, são seus patrões e financiadores. Este é o problema. Envergonham-se com os jornais do continente, com a Opinião Pública e a massa cinzenta por mais que queiram bloquear com entretenimento.
As voltas que a vida dá, as transformações que vimos nalguns jornalistas, agora "político" que escrevem notícias para o seu estado de graça, é evidente.
Volvido alguns anos, o Blandy não aguentou e o que o poder sempre quis aconteceu, o Diário passou a ser dominado pelo sistema, na mesma situação do Jornal da Madeira antigamente, com outro formato mais disfarçado de financiamento por troca com lealdade com o sistema.
Neste momento toda gente já percebeu o que o Diário de Notícias faz no contexto da Madeira, uns dizem e outros ignoram, por lhes ser favorável. O problema é que se não for as festas com notícias queridas a acompanhar, o Diário de Notícias tornou-se num Jornal da Madeira antigo e se calhar a Opinião Pública assumiu o papel do Diário de Notícias da boa era do Blandy. Afinal "os ingleses" não eram maus. O DN não vale para notícias credíveis porque há sempre um assessor, um feito com o regime, um dependente, um entalado, um agradecido, um opinion maker ou influencer do regime que que escreve. O modelo atual do Diário de Notícias não é para notícias, basta folhear, é para propaganda e festas, é esse o seu sustento próprio, paralelo ao subsídio do Governo Regional. Quando um dia for inviável não terá credibilidade na informação para se salvar. Portanto, a aflição prossegue com jornalistas a pensar em quem lhes paga o ordenado e não pelo respeito editorial e deontologia nas notícias.
Por este andar, pelo que dá lucro sem influência do Governo Regional, o Diário de Notícias ainda acabará numa empresa de festas para batizados e casamentos. O Diário de Notícias nos nossos dias é um Jornal da Madeira e o JM finge-se de morto, mas vai sabendo moderar os ímpetos do poder com uma no cravo e outra na ferradura.
Nesta Região, temos os dois principais jornais nas mãos do mesmo indivíduo, o pato bravo da construção, o outro, do monopólio dos portos é mais inteligente. Significa que apesar dos dois se embevecerem com o jornalismo aos seus pés, o pato bravo das obras um dia destes fica com o Plano B, o JM que, de momento, não é o brinquedo novo que a política abusa: o Diário de Notícias.
A esperteza saloia de alguns jornalistas atrevidos não consegue ver que a salvação está na Opinião Pública pelo pressing que exerce e empurra as notícias, poderiam usá-la e poderiam beneficiar com o mesmo cinismo com que outros controlam a comunicação social... tacitamente. Assim estão a criar um convencimento nas massa, um estigma de que nada há a fazer para que ao contrário, nos momentos de crise, haver bom senso. Os clientes/leitores optarão pela "limpeza" dos quadros. O esquema atual parece bem montado mas é um castelo de cartas. Basta uma pecinha cair...
Contudo, diga-se que há jornalistas com influência e responsabilidade a passar ao largo, deixam os colegas a fazer o trabalhinho político... É a terceira via para a salvação sem dar o braço a torcer.
A derrotas assentes em contínuas mentiras, quando uma terceira parte decide de forma isenta vem o disfarce. Isto do embrulho da Gesba, para evitar a notícia da derrota na Concorrência, é um exemplo do trabalho diário dos jornalistas em favor do regime:
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