V ivemos numa região hipócrita onde os mal formados perverteram a noção de virtude, merecimento, valor, apreço, excelência, aptidão, competência, capacidade, qualidade, etc, para impor a vitória da mediocridade, sobretudo enquanto forma de ganhar a vida. É-se hipócrita para garantir ganha pão, tal como tantos jornalistas fazem um embrulho com papel de jornal na deontologia e deitam fora.
Somos obrigados a viver noutro mundo, no surrealismo, naquele que dá jeitos à maioria dos pervertidos estabelecidos durante 50 anos. Os pervertidos garantem que o quadrado encaixa na circunferência e os restante abanam a cabeça que está certo.
A nova ordem é atrevida, com as costas quentes do poder que tudo controla e decide, com seguidores fiéis, caninos para receberem ração. E é neste ambiente que temos de aturar os partidários, governantes, dependentes, cegos e fanáticos, assessores e jornalistas, comentadores, todos os dias em revisionismos, a martelar com mentira.
Lamentavelmente temos um povo maioritariamente passivo numa ignorância onde nada lhes atinge para chegar à indignação. São felizes no surrealismo, mas de bolsos vazios a lhes gozarem na cara. É assim, nesta constatação, que aqueles mais lúcidos afastam-se da terra da corrupção e das oportunidades limitadas à casta do poder, saem da Madeira, e é assim que uma manada de gente barata para trabalhar, corruptos especuladores, estrangeiros dos vistos gold e turistas de manada substituem os madeirenses para gaudio de um Governo que vê pujança pelos números do desemprego porque foram embora mas que não explica o estado de pobreza, a descida do número de alunos na UMA, os sem abrigo em crescendo e a perseguição sobre as casas dos outros para fins de Alojamento Local, incentivando a predação dos que estão à volta do poder.
Nalguma terra mais esclarecida, algum governante já teria sido abatido, porque como nada pára estes factos e o genocídio do madeirenses que está em curso, o futuro será de absolutamente nada genuíno, com todos os erros da massificação do turismo, em duas áreas que só trazem pobreza, com uma corte de políticos, inclusive da oposição, a enriquecer... é o que importa. Nada é estranho nesta Região, nem o absurdo das páginas e páginas de tretas dos jornais como um Presidente que entrou devedor e que em poucos anos é dos mais ricos.
A Madeira é, será, um parque de diversões onde se vai por uns dias, mas que não serve para viver, nada será genuíno, os naturais vão desaparecer em poucas gerações, será uma ilha de ricos hipócritas que usara o poder para perverter e depois serem hipócritas.
Na Madeira, não se consegue viver! Para gastar dinheiro é ótimo, foi isso que o Governo Regional criou para os seus amigos. Eles vão destruir tudo com a ganância e o poder. O orgulho e bairrismo de muitos na sua terra vai se perder, porque ela não respeita a identidade dos madeirenses.
Estou de férias na terra que recebeu o meu filho, com a minha reforma vive-se melhor aqui, sai mais barato, incrível mas verdade. Ver os preços da Horários do Funchal para os transportes daqui é um ultraje, sobretudo se pensarmos nas distâncias que percorremos, a Horários do Funchal parece os fretes do Sousa. Percebe-se num instante porque somos pobres na Madeira.
Desejo que o Madeira Opina continue com o seu serviço e não feche o formulário, ignore a bestas que tencionam destruir o projecto, porque se quisessem desde o poder ouvir alguma coisa, já tinham recebido informação suficiente, andam loucos contra o anonimato, com a participação do jornalismo, porque destapa-lhes a careca, querem saber para aniquilar a verdade. Roubam às escondidas e querem gente a dar a cara neste ambiente hipócrita.
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