Curtas e Pecados

28/08/2025, 18:11:53

O padre pergunta a um paroquiano:

- Então, está tudo bem consigo? Não tem ido à missa...

- Pois não! É que desde que a minha filha começou a aprender a tocar harpa já não sei se quero ir para o Céu!

Três sacerdotes conversam sobre várias questões relacionadas com a fé, a igreja e o celibato dos padres. Diz um deles:

- Vocês acreditam que ainda iremos poder assistir ao casamento dos padres?

Responde-lhe um dos outros:

- Nós, talvez não... Mas os nossos filhos, quem sabe...

Um casal que não conseguia ter filhos, sabendo que o padre da sua paróquia ia para Roma, pediu-lhe que rezasse pela sua concepção. O padre disse-lhes:

- Não se preocupem. Logo que chegue a Roma tratarei de acender uma vela por vós.

Três anos depois, o padre regressa à paróquia e vai visitar o casal. Ele encontra a mulher com três filhos pequenos, dois dos quais gémeos, e já grávida novamente. Diz ele:

- Mas que maravilha! Finalmente conseguiram ter filhos! Onde está o seu marido? Tenho que lhe dar os parabéns!

- Foi a Roma!

- A Roma?!

- Sim, ver se apagava o c@r@lh0 da vela!

28/08/2025, 20:45:41 A Pampilhosa e os "Pampelhões"

Na Pampilhosa da Serra há duas certezas absolutas: a primeira é que se comem "pampelhões"; a segunda é que ninguém faz disso um caso de tribunal. Pode haver câmaras de videovigilância, drones, ou até a própria RTP a transmitir em direto — ainda assim, comer um "pampelhão" não constitui prova. Constitui, quando muito, um pequeno almoço reforçado. Por isso, quando a Senhora Secretária Regional afirmou que as câmaras de videovigilância não fazem prova em tribunal, o país indignou-se. Mas é preciso compreender: a Senhora vem da Pampilhosa da Serra. E lá, de facto, nem uma fornada inteira de pampelhões consegue incriminar alguém. O pior que pode acontecer é uma azia coletiva. Agora, a pergunta que ninguém faz — mas devia — é esta: quem teve a genialidade de colocar a Pampilhosa no Governo Regional? Foi promoção por mérito, roleta russa administrativa, ou simplesmente sorteio no arraial da freguesia? Enquanto isso, todos os técnicos que andam a tentar resolver os verdadeiros problemas estão em pulgas. Não pelas câmaras de videovigilância, mas porque suspeitam que, a qualquer momento, pode aparecer uma remessa de "pampelhões" a substituir relatórios oficiais. E convenhamos: já houve despachos governamentais com muito menos conteúdo. Na Pampilhosa da Serra, o normal é comer-se os "pampelhões". No Governo Regional, parece que o normal é servir-nos deles.

28/08/2025, 23:22:52

Ouvi na TV que a Madeira é a segunda região do país com mais violência doméstica. Que lindo fica na fotografia este facto! Óbvio que dirão: o governo não tem culpa do que se passa da soleira para dentro. Pois eu digo: tem culpa. Vejamos: a ilha é uma terra de bêbados, pois é tanto o apelo ao consumo de álcool a qualquer hora do dia, que mesmo quem não queira é tentado a beber uma ponchinha de vez em quando. Há quem se fique por uma, mas muita gente só se fica aposto três ou quatro. Quem passa pela Serra de água de manhã vê já uns grupinhos a emborcar. Para nós madeirenses já achamos normal a cena, porém que imagem passamos para quem nos visita? Não se vê o governo a tomar uma medida para acabar com o consumo excessivo de álcool. Porquê? Porque há que alimentar a empresa de cervejas e os engenhos, principalmente a primeira. É verdade que emprega pessoas, contribui para a economia, todavia devia incentivar o consumo de outras bebidas, e a própria empresa optar pela produção de bebidas mais saudáveis.