Exemplos para lembrar o Modus Operandi


Já foram avisados com Calado...
Deu no que deu...

J orge Carvalho é candidato à Câmara Municipal do Funchal. Como cidadãos preocupados com a seriedade da política regional e com o futuro da nossa cidade, não podemos deixar de analisar o seu percurso e recordar o rastro que deixou enquanto Secretário Regional da Educação.

O seu legado fala por si: professores desmotivados e esquecidos, uma classe profissional com políticas rígidas e insensíveis. Recordemos, por exemplo, os episódios de congelamento das carreiras docentes, tratados com uma frieza quase matemática, sem o mínimo de empatia por quem dedica a vida ao ensino. O diálogo, quando existiu, foi marcado pela arrogância e pela teimosia, confundindo liderança com autoritarismo. (Há falta de professores, os do continente regressam)

Nas escolas, em vez de inovação e modernização em todas as escolas da Madeira, assistiu-se a uma política de manutenção do “mínimo necessário”, onde problemas estruturais se arrastaram anos a fio, com a excepção da escola de elite da Madeira. Professores sem recursos, alunos sem respostas e pais sem confiança. Fala-se tanto em preparar os jovens para o futuro, mas a verdade é que muitos continuaram a estudar em condições do passado. (Mais meios em vez do folclore dos tablets)

E como esquecer a gestão dos transportes escolares, tantas vezes marcada por falhas e constrangimentos, penalizando famílias que dependiam do sistema público? Ou ainda as polémicas relacionadas com concursos docentes, em que a falta de transparência foi apontada repetidamente como motivo de revolta e desânimo? (E os conselhos executivos abatidos até serem todos da mesma cor?)

É à luz deste histórico que devemos olhar para a sua candidatura ao Funchal. Se na Educação, sector onde deveria ter cultivado diálogo, proximidade e visão de futuro, falhou tão rotundamente, como esperar que governe a capital madeirense com justiça, modernidade e atenção às necessidades do cidadão comum?

É, de facto, irónico, alguém que nunca se destacou por ouvir, querer agora dirigir a cidade mais dinâmica e exigente da Região. Não é apenas um risco político. A nossa cidade merece mais do que propaganda e carreirismo. O Funchal merece alguém capaz de unir, ouvir e construir. Jorge Carvalho demonstrou, no seu percurso, exatamente o contrário.

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