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Infraestruturar a Madeira e infraestruturar ... os amigos. |
H á quem insista em repetir que no tempo em que a Madeira era alegadamente colonizada pelos ingleses vivia-se mal, que éramos apenas uma terra de servidão e exploração. Mas olhem bem para a realidade de hoje: nem nessa altura os madeirenses foram tão esmagados como agora.
Naquela época, pelo menos, os ingleses deixaram obra. Criaram comércio, desenvolveram setores, até a cultura do turismo nasceu daí. Havia desigualdade? Claro que sim. Mas hoje, em pleno século XXI, com toda a propaganda da “autonomia” e dos “orgulhos de sermos donos do nosso destino”, o que vemos é um povo refém de rendas impossíveis, de salários que mal pagam contas e de uma juventude obrigada a emigrar para sobreviver.
E tudo isto sob a batuta de Miguel Albuquerque e Eduardo Jesus, que transformaram a governação numa caricatura. Dizem defender a Madeira, mas só defendem os seus interesses e os dos grupos que gravitam à volta do poder. Os madeirenses já não são cidadãos: são clientes descartáveis, números em estatísticas manipuladas para dar a ilusão de progresso.
É uma colonização moderna, pior que a antiga: não vem de fora, não traz inovação, não abre horizontes. É uma colonização que consome por dentro, que mina a dignidade do povo. Hoje, quem nasce na Madeira tem de escolher entre viver mal na sua terra ou partir. Isso não é autonomia — é condenação.
Miguel Albuquerque e Eduardo Jesus, o vosso legado já está escrito: uma terra mais pobre, mais desigual e mais dependente do que nunca. Um governo que trocou o futuro de uma geração por fotografias, inaugurações e discursos vazios.
A grande diferença em relação ao tempo dos ingleses? Eles colonizaram a Madeira. Vocês colonizam os madeirenses.
E essa será, para sempre, a maior vergonha.
- Roubaram-nos o direito a viver com dignidade na nossa própria ilha.
- Transformaram cidadãos em números.
- Transformaram a política num espetáculo.
- Transformaram a governação numa máquina de propaganda.
- Hoje, a Madeira não é governada. É explorada.
- Não se constrói futuro.
- Não se serve o povo.
Na vossa lápide deveria vir:
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