N a Madeira, a modernidade só entra com a bênção do chefe. Carros partilhados? Proibido. Aplicações de transporte? Um perigo. Mobilidade acessível? Esqueçam. O que interessa é proteger o monopólio dos táxis, mesmo que isso custe mais caro ao madeirense e ao turista.
Enquanto no resto do mundo há concorrência, preços justos e opções, aqui mantém-se o mesmo jogo: taxímetro a rodar, carteira a esvaziar, zero alternativas. E tudo com a conivência de quem devia governar para todos, mas prefere governar para alguns.
O argumento é sempre o mesmo: “proteger os motoristas de táxi”. Tradução: proteger um cartel e impedir que o povo tenha escolhas. Porque se houvesse concorrência, os preços baixavam. E se os preços baixassem, deixava de ser tão rentável sugar quem precisa de se deslocar.
Sr. Albuquerque, o senhor não está a proteger os táxis. Está a impedir a Madeira de avançar. Está a condenar a ilha a mais trânsito, mais custos e menos liberdade de escolha. O senhor não defende os madeirenses, defende interesses instalados.
Miguel Albuquerque tem medo. Medo da concorrência. Medo de preços mais baixos. Medo de uma ilha onde o povo possa escolher como se move. Enquanto o mundo avança, a Madeira fica parada no sinal vermelho.
Uber? Proibido. Bolt? Esqueçam. Transporte barato e eficiente? Só no continente, aqui não! Quem ganha? - Os mesmos de sempre. Quem perde? - Todos os madeirenses.
Um táxi para o povo, um lucro para poucos. Chamam a isto “proteger empregos”. Na verdade é proteger um monopólio. É amarrar a ilha a um taxímetro que nunca para de engordar.
Sr. Albuquerque, nós não queremos caridade, queremos concorrência. Não queremos favores, queremos liberdade de escolha. Não queremos a Madeira refém dos seus amigos do volante. O representante da republica agiu muito bem.
O futuro já chegou.
Quando é vai de vez para o Dubai? É que aqui você já não faz falta nenhuma. Ide em paz e de vez para fora da ilha e que o Senhor lhe acompanhe.
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