Supermercados: depois de fecharem o comércio local, escravizam os clientes.


H á várias semanas que o Madeira Opina tem na sua página do Facebook uma imagem elucidativa dos supermercados. Deve haver muita gente a se lembrar dela ao ir ao supermercado. Sentem-se poderosos, cheios, com todos os esquemas que os estrangeiros validam com o seu poder de compra, o que é uma agravante no custo de vida dos madeirenses.

Hoje, domingo, pus-me a reparar no funcionamento de um supermercado num centro da Ajuda. Há poucos empregados para a quantidade de clientes, partem do pressuposto que todos se servem sozinhos, mas esquecem-se da superlotação. No take-away não havia embalagens pequenas, depois não havia empregados na caixa, depois para pesar tem que ser numa caixa específica, uns clientes colocam-se na fila de caixas onde não tem nem "aberto" ou "fechado" e, de repente, passam a últimos porque aparece uma empregada a dizer que afinal é noutra caixa e chegam outros clientes à frente. Então aqui não é o cliente a fazer tudo? Perderiam dinheiro? Tudo é um esperteza saloia de escravidão do cliente que parece gado nas mãos deles.

Vais ao pão, tu é que te serves, etiquetas com o preço e segues para a verdura e frutas, onde tens o mesmo trabalho. Na carne e no peixe não, porque daria perdas ao supermercado com as escolhas dos clientes. Então a regra?

Vamos passando e vendo as jogadas em cada produto, sempre jogada no preço, as promoções fictícias que aumentam o preço para fazer o desconto, o preço que até se mantém mas vem menos quantidade, a inflação (a pior do país) que não sei como é contabilizada. Os produtos com mesmo preço e menos quantidade são contabilizados como na inflação? Os espaços estão demasiado ocupados para tanta gente conseguir circular.

Depois vais pagar, compras do mês naquelas máquinas é uma verdadeira porcaria, como fazes tudo e o espaço é exíguo tu a fazeres de caixa e a arrumar é uma atrapalhação, mas sem que as compras possam sair para dar lugar a outros, um verdadeiro absurdo. A menos que faças vários pagamentos e ganhar 4 a 5 senhas para sair? É uma solução de loja de conveniência, ou então somos mesmo pobres rotulados para esta solução. Se pedes ajuda vem uma sabichona empertigada, intelectual da teoria, que a primeira coisa que te apetece é sair porta fora e deixar tudo. Criam o pandemónio e ainda têm razão! Precisam de clientes americanos... De facto depois de sermos escravizados, como fazemos tudo, ainda temos a culpa, que negócio fantástico! Quando é que vou ao armazém para repor nas prateleiras? O supermercado "rouba", não tem fiscalização, escraviza o cliente, não tem circulação e ainda passas por besta em sistemas que não funcionam, a ver as caixas normais sem empregados. E para sair és sempre ladrão, tens que passar a guia de marcha. E lá vai o gado a pagar caro fazendo todo o serviço gratuitamente. Ansiolíticos e burnout só não percebe quem não quer. Todos puseram o cliente a trabalhar para eles, a pagar mais caro e ter as culpas.

Com este estado de abusos, não tarda muito para começar violência e roubos à descarada.

Os supermercados depois de deixarem o terreno queimado no mercado, avançam com estes abusos, e temos uma ARAE que nunca fiscaliza supermercados, porque com certeza, com o indicador que deram da expulsão do LIDL, deve querer dizer que são mais uns protegidos do regime.

O nosso dinheiro não chega para a vida, os supermercados "roubam", as lojas de mobília pedem a pronto pagamento para entregar 3 a 4 meses depois, há lojas que vendem online sem terem o produto, o governo está na sua corrupção ... e nós aguentamos tudo. O madeirense é palhaço.

Desejo que um dia dê uma loucura na clientela ...

A propósito, minha experiencia foi no Pingo Doce do Fórum. O madeirense deve se manifestar porque estão a abusar.

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