T odos nós, após algum tempo de ausência, questionamos por onde anda este ou aquele que dominava os ecrãs da TV. A TV queima, para o momento das alegrias está presente, mas para os momentos tristes são as revistas cor de rosa que nos acabam por informar.
Um desses elementos é Camilo Lourenço, muito ativo nas redes sociais. A saída de Camilo Lourenço da televisão não foi um despedimento formal, mas sim um afastamento gradual que ele próprio atribui a uma questão de independência e de conflito de interesses.
O jornalista da área económica e financeira tem vindo a afirmar publicamente que foi "silenciado" ou afastado da televisão por não se alinhar com as agendas, o poder dos canais e dos seus donos. Ele argumenta que o jornalismo económico em Portugal está excessivamente dependente de grandes empresas e do poder político, o que cria um sistema de "censura" e autocensura.
Dá que pensar vendo a situação da Madeira.
Ele próprio já referiu, em entrevistas, que o seu afastamento da RTP se deveu às suas opiniões e à alegada interferência política que sentia nos canais generalistas. Mencionou que os diretores, por vezes, são "mais papistas que o papa", o que sugere que o afastamento não foi uma decisão do governo, mas sim das próprias chefias das televisões, para evitar conflitos.
Afinal aquela cena que vimos nos Estados Unidos na ABC não é original!
Com o tempo, Camilo Lourenço foi abandonando os espaços televisivos (onde já tinha sido comentador na SIC, TVI e RTP) para se focar no seu próprio projeto, o canal "A Cor do Dinheiro" no YouTube e nas redes sociais, onde, segundo ele, tem total liberdade para expressar as suas opiniões.
Dá que pensar de novo, não dá? O que andamos a consumir?