Curtas ... pancada a mim, pancada a ti e a mim pancada

19/09/2025, 14:11:46 Deixem o rapaz a falar só!
Chamaram aquilo de debate mas aquilo não foi nada. Dois sujeitos sentados à mesa, pronto. Se era pra ser assim, mais valia meter só o António Gonçalves a falar sozinho, já que toda a gente percebeu logo que aquilo era só pra lhe dar palco. Nem sei como o Prof. João Carlos se sujeitou àquilo, mas se nos lembrarmos que há dois meses estavam do mesmo lado. O António é o pupilo do Garcês, o homem que encheu o JM de contratos e patrocínios durante anos. E é aqui que a coisa cheira mal: todos sabem em São Vicente o jornal comeu uns 50 mil euros por ano, em 3 ou 4 contratos de ajuste direto simplificado, para não precisarem de meter tudo no basegov. O que se vê lá é só um contrato de 9 mil euros, quando todos assistimos a dezenas de iniciativas do JM em São Vicente pagas pela câmara. Depois inventam um critério qualquer para decidir quem vai ao debate com a única intenção do CHEGA ficar de fora. Eles sabem que o povo revoltado vai votar no CHEGA, e têm medo. Nos outros concelhos levam 3, 4, até 5 candidatos. Mas aqui não. Aqui fizeram tudo direitinho pra PSD estar à vontade, sem chatices. Mas são burros. Ninguém ouve esses debates. Mas toda a gente sabe que afastaram o CHEGA por medo. O povo não anda a dormir. Vê estas jogadas e fica ainda mais lixado. Porque quando o jornal, em vez de ser jornal, vira capacho do poder, perde-se a vergonha. Em São Vicente merecíamos um debate a sério, não um espetáculo montado só pra calar uns e empurrar outros.

20/09/2025, 03:37:41
No debate da TSF, todos ouviram o candidato do PSD/CDS, Jorge Santos, admitir em direto que não escolheu a sua própria equipa. Foi-lhe imposta. Um momento grave, que qualquer jornalista sério teria destacado. Mas o que fez o Diário de Notícias da Madeira, pela mão do jornalista Vítor Hugo? Escondeu o facto mais relevante. Inventou uma narrativa secundária sobre “trocas de camisolas”. Pintou Jorge Santos como um candidato imaculado. Isto não é jornalismo. É propaganda partidária ao serviço do PSD. Vítor Hugo usa a carteira profissional para proteger partidos e fabricar narrativas, em vez de informar com verdade. Quem age assim não merece ser chamado de jornalista — é apenas um porta-voz do PSD disfarçado. Os madeirenses merecem melhor. A democracia merece melhor. Factos facilmente comprovaveis como podem comprovar nos vídeos cujos links seguem abaixo:


20/09/2025, 11:18:34 Para um abusador, abusador e meio, bravo Isaltino:



Nota do MO:
O Grupo Tutti-Frutti foi um caso de investigação judicial em Portugal, que surgiu em 2017, e visava apurar um alegado esquema de favores e empregos cruzados entre o Partido Social-Democrata (PSD) e o Partido Socialista (PS) na Câmara Municipal de Lisboa.

O nome "Tutti-Frutti" foi usado de forma informal pela investigação e pela imprensa para descrever a mistura de influências e a partilha de cargos, dando a entender que era um acordo onde "todos" tinham uma fatia, independentemente da cor política.

A investigação focou-se em alegados acordos entre membros de ambos os partidos para a nomeação de pessoas para cargos em empresas municipais ou outras entidades, em troca de apoio político ou de outros benefícios. O caso ganhou relevância mediática, especialmente depois de terem sido divulgadas escutas telefónicas que sugeriam a existência destes esquemas.

Isaltino Morais, que foi presidente da Câmara de Oeiras e é uma figura proeminente na política local, mencionou o nome do grupo em declarações públicas, referindo-se a ele para criticar certas práticas políticas e a sua alegada promiscuidade. As declarações de Morais acabaram por chamar a atenção do público novamente para o caso, que estava em fase de investigação.

É importante notar que, embora o caso tenha gerado um grande debate político, a investigação foi arquivada em 2021 por falta de provas. No entanto, o termo "Tutti-Frutti" ficou associado a esta ideia de acordos políticos informais e de partilha de poder entre adversários.