A aquacultura na Madeira atingiu a maturidade contra tudo e contra todos, graças à determinação dos investidores privados e apesar do recente abandono da DRPescas. Desde o início de século, a DRP apoiou o crescimento da indústria na região (com mais ou menos entusiasmo), sempre na pessoa do Chefe de Divisão da Aquacultura da DSEIMar, Carlos Andrade. Sem formação nem experiência na área, Carlos Andrade tornou-se desde o início o pai da Aquacultura na Madeira, expulsando concorrentes. Com a sua criatividade e espírito empreendedor, foi elevando no ar pratos e mais pratos: o de chefe de divisão da Aquacultura; o de consultor e/ou sócio de empresas de aquacultura privadas com e sem parceiras público-privadas; o de “investigador” e membro da direção de observatórios, unidades de investigação, etc…, tudo ao mesmo tempo, e em segredo, à vista de todos. Manteve vários pratos a rodar no ar durante anos, hipnotizando os seus espetadores admirados com tal habilidade e engenho. Os seus assessores mais qualificados foram fugindo um a um, com medo de serem atingidos por um prato voador. Só a intrépida Natacha Nogueira se manteve por perto, com o intuito de um dia lhe suceder, mas, farta de varrer tanta loiça partida, voou. Tem voado de baloiço em baloiço, na vã esperança de encontrar um palco onde não seja o fantoche de um sistema que, mais que tudo, despreza o mérito e o profissionalismo nos seus, e ainda mais o dos outros. Doutor Carlos Andrade continua o seu espetáculo, agora como “investigador de ponta” na ARDITI, a fazer a habitual ciência conceptual.
A Doutora Mafalda Freitas, ex-diretora regional, abandonou o barco há pouco mais de 1 ano, deixando a aquacultura nas mãos do seu protegido Ricardo Sousa (Diretor de Serviços e/ou Chefe de Divisão, ninguém sabe nem entende). Ricardo licenciou-se, fez-se mestre e doutor em Biologia na UMa. Com a sua formação/formatação limitada à Biologia da Conservação, é um ignorante e cético em relação à aquacultura, e um conservador em relação às pescas. Ricardo tem como assessor e aspirante a seu sucessor Pedro Ideia, um bioquímico também licenciado e mestre pela UMa que aterrou na DRP em 2021 sem perceber nada de peixe. Terá sido contratado para ser responsável pela avaliação da qualidade/segurança do pescado, apesar de não ter qualquer formação ou experiência na área; mais um autodidata. Pedro, habituado à ribalta, sempre foi um especialista em aparecer. Por isso rapidamente trocou o recato do laboratório pela promoção da sua imagem e carreira política. Desde há 1 ano, esta dupla tem tirado coelhos da cartola e vai escrevendo guiões para os seus superiores encantarem o público com fantasias delirantes. A indústria da aquacultura implora por apoio técnico/científico para resolver os seus problemas, mas da DSEIMar recebe apenas bilhetes para o circo. A Aquacultura na DSEIMar merecia alguém que saiba o que está a fazer. A DSEIMar merecia liderança com maturidade
