C om o episódio de Ronaldo com Trump percebemos a aflição de outros que se montaram nele para terem likes, a defenderem o seu verniz interesseiro com tanto likes que não se dão conta. Percebemos a ignorância dos que embevecem sem ver o significado das coisas, vemos seguidismo acrítico e doentio das massas que afinal são seus próprios inimigos e a mostrar que um dos seus símbolos se atraiçoar merece perdão. Felizmente que no país são muitas as pessoas que veem isto. Na Madeira não se pede mais da maneira como apoiam a corrupção através da legitimação dos corruptos.
É importante ter na Madeira um veículo qu não embruteça as pessoas para seguidismos fáceis que depois resolvem argumentando com inveja. O que se passou ontem à noite na Casa Branca foi o vender de uma imagem de trabalho de uma vida desportiva ao poder económico que não o tem, especialmente para tantos pobres dos EUA que se viram sem cuidados de saúde, desemprego selvagem, ignorância histórica, o enriquecimento cada vez mais dos já de si ricos e o desprezo pela classe média e pobre, o fomentador do imperialismo ocidental onde a força dita a ordem em vez da lei internacional. Ronaldo pode não saber, mas ontem à noite passou-se para o lado dos ricos mesmo que faça como estes e proceda a eventos de beneficência para lavar a cara.
Ronaldo ontem à noite foi infraestruturar o poder mediático positivo dos que o perderam, têm tempo de antena, mas cada vez menos os consideram. Ronaldo foi como Albuquerque que usa o poder político para expropriar terrenos, infraestruturar no que dá despesa e depois entregar o fillet mignon aos amigos para realizar dinheiro, onde ele no fim também lucra... Ronaldo ontem preferiu o dinheiro aos valores. Afinal é mais um...
Gente livre e idónea para comentar traçaram já os erros, para quem quiser ouvir. Os outros que são alguém pelos likes cegos tratam de remediar os danos com apelos idiotas, com imagens de IA, com acicatar aqueles que não pensam nos significados das coisas.
A família Aveiro nestes últimos tempos tem estado sempre no lado errado da história. Se canta pode matar, se é amigo não precisa de ir ao funeral, se o país distingue prefere-se o dinheiro de quem ameaça direitos humanos e assassina jornalistas... outros que também vivem acoplados ao ídolo, alguns.
Ontem percebemos como vários comentadores chegaram ao seu limite de tolerância, agora veremos o os que fazem Ronaldo grande, seus seguidores, justo quando está para acabar a carreira e deveria se destacar de outra forma...
Dedico esta música ao Ronaldo de uma banda que se chama em português: "6 centavos nenhum mais rico".
