Direito de resposta ao texto: «PS Madeira, irrelevância ou insignificância? É só escolher.»

O texto apresentado (link) pretende denunciar a alegada irrelevância do PS Madeira, mas acaba por demonstrar apenas a irrelevância argumentativa de quem o escreveu. Invoca suspeições, insinuações e previsões adivinhatórias como se fossem factos estabelecidos, mas não apresenta uma única prova, um único dado, uma única verificação objectiva que sustente as acusações.

Afirma-se que o PS-M “é um saco de gatos”, sem definir critérios de avaliação política. Declara-se que “já há vencedoras”, antes de qualquer voto, sem explicar como este conhecimento prévio seria possível sem cair em especulação gratuita. Insinua-se manipulação mediática sem fornecer evidência mínima. Classificam-se militantes como “sonsos” apenas porque participam em processos internos — crítica que se contradiz ao apelar simultaneamente a uma maior participação.

As candidatas são acusadas de incompetência com base num raciocínio circular: perdem eleições porque são más, são más porque perdem eleições. A crítica transforma-se assim num exercício de ressentimento, não de análise.

Por fim, o texto cai na contradição final: denuncia falta de rigor enquanto recorre à mesma falta de rigor para sustentar as suas acusações. Reclama transparência mas opera por insinuação. Exige responsabilidade mas recusa responsabilidade argumentativa. E pretende avaliar um partido quando nem consegue estruturar uma tese coerente sobre ele.

Se a intenção era provar a irrelevância do PS Madeira, o efeito foi apenas demonstrar a irrelevância lógica do próprio texto. A crítica não colapsa o PS-M — colapsa sobre si mesma.