Perguntas que a cultura da Madeira já devia ter respondido.


– Porque é que o diretor de serviços de dinamização cultural aparece ligado, direta ou indiretamente, a uma empresa privada de eventos que recebe contratos da mesma Secretaria onde ele decide?

– Como se explica que essa empresa tenha um alegado “testa-de-ferro” enquanto o decisor público continua a ter influência nos bastidores? Que modelo de transparência é este?

– A presidência da Comissão de Análise de Protocolos por alguém envolvido no negócio de eventos não levanta dúvidas óbvias sobre conflito de interesses?

– Qual é a razão para exigir exclusividade a artistas e depois deixá-los sem trabalho? Quem beneficia realmente deste modelo?

– Quem assumiu a responsabilidade pelo episódio no Parque de Santa Catarina, quando jovens de Machico ficaram horas à sede e fome? Como pôde isto acontecer numa estrutura que se diz profissional?

– Porque é que tantos descrevem o ambiente no gabinete como controlador, opressivo e marcado por medo? Isto é gestão moderna ou um déjà-vu da velha DGS com sotaque madeirense?

– O uso constante do “meu querido”, a palmadinha nas costas e o sorriso ensaiado servem para quê? Para ocultar o punhal (não o Cunhal que esse é comuna) pronto para dar a facada.

– Se a equipa técnica é competente, íntegra e faz o trabalho que realmente sustenta a cultura da Madeira, porque continua a ser abafada por quem deveria liderá-la com ética?

– Se a antiga diretora, Maria da Paz, deixou um legado sensível e profissional, o que aconteceu no trajeto para que a transparência e o rigor tenham sido perdidos?

– Porque é que a tutela ainda não explicou, de forma clara e pública, como pretende separar de vez o interesse público dos negócios privados misturados na área da cultura?

– Quanto mais tempo terá a cultura madeirense de navegar num sistema que parece servir poucos enquanto prejudica muitos?

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