PS-M: chega de fantasmas, é tempo de liderar.


O texto que tenta anunciar a suposta “crise terminal” do PS-M não é análise política: é uma projecção pessoal travestida de coragem. A crítica que se apresenta como diagnóstico sério é, na verdade, uma tentativa desesperada de reescrever narrativas para justificar frustrações antigas. Quem o escreveu não pretende fortalecer o PS; pretende apenas ser ouvido, nem que para isso invente fantasmas. Mas a Madeira merece mais do que fantasias.

A verdade é simples: o PS-M não está a implodir. Está a reorganizar-se. E fá-lo com uma liderança que assume responsabilidades sem hesitações. Célia Pessegueiro não foge do trabalho, não esconde problemas, não enfeita derrotas. Entra, resolve, unifica, reconstrói. E isso, para alguns, é desconfortável, sobretudo para quem aprendeu a confundir visibilidade com utilidade.

Antes dela, Paulo Cafôfo abriu caminho numa Madeira politicamente capturada. Criou espaço onde não o havia, trouxe energia e esperança, foi alvo de ataques pessoais, mas nunca deixou de colocar o interesse público acima do seu. Atacar esse percurso é não entender o que significa enfrentar um regime que vive há décadas de poder total e lealdades compradas.

Por isso, a suposta crise interna não existe. Existem, sim, duas coisas: trabalho sério de reorganização e ruído de quem, por mágoa ou vaidade, prefere a profecia do fracasso ao esforço da reconstrução. Mas até esses críticos têm agora uma oportunidade: podem continuar a destruir ou podem escolher integrar. A porta não está fechada, está apenas aberta para quem quer somar em vez de sabotar.

E para os madeirenses que observam de fora, a questão essencial é outra: quem está realmente focado nos vossos problemas? Quem fala de salários, habitação, transportes, saúde, educação, serviços públicos que funcionem? Não são aqueles que produzem textos apocalípticos para consumo interno. É o PS-M que trabalha, que apresenta propostas, que assume erros, que enfrenta desafios reais.

A Madeira não precisa de uma oposição dividida. Precisa de uma alternativa credível, unida e responsável. Precisa de um PS-M focado no essencial: governar melhor do que aqueles que transformaram o arquipélago num feudo partidário. Célia Pessegueiro lidera com firmeza. Paulo Cafôfo abriu o caminho. E quem quer ajudar tem lugar. Quem prefere o ruído tem, finalmente, uma saída honrosa.

O PS-M segue em frente. E a Madeira também.