Ontem, ao final do dia de trabalho e a caminho para casa, ouvi pela rádio o resumo das intervenções na Assembleia. A ideia global foi má atendendo ao que vou apreciando na cidade. Depois dos afazeres caseiros observei vários órgãos de comunicação social e as redes sociais, a minha opinião piorou. Há muita gente que não sabe se abre, outra quando abre, outra ainda pendente da duração do layoff que, pelos empresários, será até ao fim da vigência atendendo à inexistência de turismo cá, toda uma série de serviços estariam às moscas. É assim que, apesar do desconfinamento se dar até com exageros, os negócios não acompanham. Os cafés no centro da cidade são uma ilusão, estão os voltados para a prata da casa, o restante comércio procura liquidez entre contas por pagar sem facturação e com dinheiro empatado em encomendas feitas, longe de saber o que significaria o Covid-19 nos negócios.
No Turismo vejo toda gente a arrancar (exterior) e nós, com a mania dos melhores, acabamos por ver companhias aéreas que informam do arranque da actividade para o nosso país a não mencionarem o destino Madeira. É o caso da Transavia. Transparece que a montanha pariu um rato, e as "gases" do governo reflecte o sentimento de impotência e frustração numa classe habituada ao quero, mando e posso. Encontraram obstáculos fora do seu mundo, lugar onde se decide sem medo do GR.
No Turismo vejo toda gente a arrancar (exterior) e nós, com a mania dos melhores, acabamos por ver companhias aéreas que informam do arranque da actividade para o nosso país a não mencionarem o destino Madeira. É o caso da Transavia. Transparece que a montanha pariu um rato, e as "gases" do governo reflecte o sentimento de impotência e frustração numa classe habituada ao quero, mando e posso. Encontraram obstáculos fora do seu mundo, lugar onde se decide sem medo do GR.
Acho que quem não estava anteriormente satisfeito com o destino Madeira, pela inoperacionalidade ou pelo subsídio de mobilidade que ia ser pago pelo estado, teve um excelente momento proporcionado pelo Covid-19. Tudo parou mas arranca quem quer e para onde quer, dentro dum quadro de apostas robustas com frotas e tripulações reduzidas, porque os tempos contidos, não estão para aventuras na parte financeira.
Por outro lado, conversas de rua, as pessoas observam como existem muitos milhões alocados para negócios que até são dispensáveis mas que, sob a perspectiva política, se tornam até intocáveis para incredulidade de muitos. Isso diz-me que os tempos são de aflição e de acusações mas o debate é só para "madeirense ver". O GR pretende manter a clientela partidária, o povo e os empresários madeirenses desconsiderados, como não são dos protegidos são usados na verborreia contra Lisboa. Neste "estado de emergência factual", em que o tempo vai passando e matando empresas, o Governo Regional não mete travão a fundo e reorganiza as finanças públicas para a nova realidade. Esta atitude é especialmente importante porque seria o pronto-socorro antes da chegada do dinheiro vivo da República e da Europa.
O que estou a dizer, é que o Governo Regional tal como arranjou dinheiro próprio para a pandemia, deveria ter dinheiro próprio para os primeiros tempos da crise económica para um pagamento directo e, só não o tem, porque a governação é feita com a despesa esticada para os amigos e nisso não pode falhar porque senão politicamente seria o fim do seu apoio mínimo de sobrevivência. O nervosismo do Governo Regional está só com o regime e não com toda a Madeira e os madeirenses. São os grandes magnatas forjados à sombra da despesa pública que estão a atiçar o GR a ter praticas e linguagem deplorável que não nos leva a sítio algum, só nos isola mais.
Tudo aquilo que o Governo Regional transmite é propaganda na aflição com verborreia, vemos que a situação lhes fugiu das mãos e, mesmo com uma Autonomia Política, estão pendentes daqueles que passam o tempo a odiar. Mais grave, prosseguem, sem qualquer interesse para o colectivo. Estamos a perceber o verdadeiro estado da Madeira e como os outros nos consideram. O que se vê é mau, exageramos na dose das culpas e acusações e ninguém nos liga mas só agora nos demos conta.
Descobriu a fome agora para arranjar dinheiro aos magnatas?
- A TAP não atura a Madeira
- A Binter não liga ao Governo Regional
- O ARMAS nunca mais quis ouvir sobre a Madeira, só frete ao amigo do GR.
- Rui Rio não atura o Albuquerque e companhia.
- António Costa suspira e faz ouvidos de mercador ao Governo Regional.
- Marcelo Rebelo de Sousa é afável com todos menos com o PSD-M e o Governo Regional.
- Os militantes antigos do PSD-M desligaram-se da Renovação de Albuquerque.
- Os bancos não querem saber de empréstimos à Madeira.
- ( ... )
Quem está mal? Os madeirenses! Andamos nas conversas de contentamento e contenção mas não de solução. O ataque de Pedro Calado na ALR foi demagogia pura para levar incautos pela certa. Há muito que o Governo Regional põe "madeirenses a passar fome", não sabe o que gasta na Segurança Social para matar a essa fome? A mesma Segurança Social que "perdoa" dívidas aos magnatas que pressionam o governo. O madeirense e a Saúde só são invocados para arranjar dinheiro aos magnatas.
Não contem connosco para pedir ao Povo da Madeira que passe fome até julho
Descobriu a fome agora para arranjar dinheiro aos magnatas?
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 27 de Maio de 2020 04:23
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