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| Para quando um tachinho ao filho de José Prada que há muito luta com dedicação? (link) |
Isto não vai dar certo
D e um modo geral, os madeirenses deixaram de respeitar os jornalistas porque se tornaram "traficantes de informação", foram acontecendo casos e casos de gente que se vendeu com esta atividade, desde o Jardinismo até agora, e que vemos serem bafejados pelo poder com cargos de "confiança política". Ora, a designação já é uma aberração se assumido por um jornalista, profissão que deve zelar pela imparcialidade, isenção e contraditório a pelo menos duas fontes, respeitando a deontologia. O problema é que vamos chegar às Regionais de 2023 e todos estes jornalistas-assessores aflitos com cargos de confiança vão de novo mover influências, com outros nas redações, para que o partido que lhes dá os cargos de confiança política não caia, vão trabalhar afincadamente para convencer o povo a votar no mesmo partido, para que eles continuem a vestir a camisola de jornalistas do partido na função pública. Se o partido não ganha, perdem o emprego.
E é nesta circunstância que depois se vê jornalistas que querem ser respeitados e venerados com a mesma honrabilidade de antigamente mas as pessoas que perderam o medo não perdoam, outras estão caladas por medo e outras, beneficiárias iguais aos jornalistas vendidos, batem palmas. É miserável uma publicação que vi hoje no CM (link), não pela publicação mas pela maneira como interpretam e porque é verdade. Temos um filho de carro preto a elogiar o pai, secretário geral do partido, porque teve um saldo positivo de meio milhão de euros no partido mais corrupto de Portugal, que é uma secçãozinha de 6 a 8 mil almas, nem todas pagantes, para uma população de 250.000, com todo o poder nas mãos de destinar avultadas quantias em dinheiro através do GR e que faz enriquecer meia dúzia, contentar outros e nadar no dinheiro que quiser... quando tocarem as sinetas de que é preciso ganhar eleições para continuar o assalto à Madeira pela Máfia no Bom Sentido.
A "piada" do episódio é ver, não a transformação total de um jornalista, mas de todo o Diário. Antes uma referência de resistência e imparcialidade, resiliente dava algumas notícias, agora encontra-se na mesma situação da Função Pública, atolada em vermes fedelhos que têm a ousadia de, sem poder e desbocados, acabar por dizer na prática como é que as coisas funcionam por vaidade, exibicionismo e falta de categoria para ter poder. O filho do secretário geral do PSD Madeira diz que o Diário de Notícias é isento porque escreve a "verdade", porque é a favor do pai que também opina em escritos de causa própria nesse mesmo matutino, onde exalta a união do partido usando o Diário para atividade partidária. O filho do secretário geral do PSD Madeira diz que entre os dois jornais, dominados por oligarcas do PSD e o PSD, Diário de Notícias e JM, sob o ponto de vista do PSD-M vista por uma fação interna, o Diário de Notícias é o que diz a "verdade" porque é a favor do pai. Que sentimento de posse e confiança.
Este episódio revela tudo e às claras. Portanto a democracia é propriedade do PSD e seus oligarcas que disponibilizam candidatos para os eleitores votarem a seu favor. Que estes mesmos oligarcas compraram Diário de Notícias e JM para servirem os propósitos do PSD Madeira que segura a máfia no bom sentido mas que, entre os dois, um pertence a um gangue, o de Albuquerque e Prada e outro pertence a outro gangue, o de Calado e Jardim.
Se a democracia e os atos eleitorais estão viciados, o 4º poder já só fala em partido único e na guerra entre eles, se as autoridades não atuam com medo da "ditadura" estabelecida, deixando foras da lei a atuar nos barulhos da noite, sejam tascas, motas, etc ou de outras circunstâncias em que ter o cartão do poder é estar acima da lei; se na Justiça temos juízas e juízes claramente de poder, podemos ter que esperança nesta República das Bananas?
E querem mais Autonomia? Para quê? "Furtar" mais à vontade?
Assim se destrói a Autonomia, os de lá e boa parte de cá não acreditam nos seus valores porque está claro que existe para "furtar" descaradamente como qualquer regime africano.
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