N a Madeira, o pobre é que é o bandido, o ladrão, o ressabiado e o invejoso. A maneira como se enriquece na Madeira é um salvo conduto para a impunidade e contagia. O tema torna-se marginalizado, até porque quem deveria andar em cima, a comunicação social, foi comprada por este tipo de gente. Em tempos, o Diário de Notícias falava de furtos de pedra nas suas páginas, e estava muito certo, passado algum tempo, descriminalizou-se na ALRAM o furto das pedras para cobrir os contratos onde não se mencionava algum tipo de vantagem. Depois passou-se à fase seguinte, o controlo total da comunicação social e o problema, apesar de se manter, acabou com aquele arzinho legal "manha" dos ladrões da terra. Não há um Governo autónomo nas decisões, é aliás parceiro nas tramoias, não há lei nem justiça, não há comunicação social, fica só medo e autocensura.
Com este tipo de "legalidade" que se pratica na Madeira, qualquer dia depois de pobres, espoliados de oportunidades, futuro e rendimentos, o madeirense ainda vai preso porque os impolutos mandam em tudo. Aliás essa expressão é famosa, do pupilo do honrado do betão, esse queria mandar prender o indivíduo que lhe pagou as dívidas, talvez para desaparecer com a prova ou se calhar foi a sua "hora de burro".
Há poucos instantes deparei-me com uma publicação daquele que deveria ter ido preso por pagar dívidas dos outros e tenho comentários a fazer:
Hoje, numa área do Diário de Notícias que antigamente elogiava ou criticava as pessoas que se evidenciaram positiva e negativamente na semana, recebe dois destaques como prémio de participação no rol de mentiras e revisionismo que vimos na Comissão de Inquérito. No fundo, é a parte do Diário de Notícias a fazer de Miguel Albuquerque
(link) com os seus proprietários, é aqui que o DN-M se afunda todos os dias. Penso que nunca entrou tanto dinheiro na casa mas, inversamente proporcional, nunca foi tão descredibilizado na praça. Agora é um brinquedo da corporocracia.

Para os que melhor alcançam, nota-se desconforto, pequenos textos insonsos de factos e não de avaliação, por isso o espaço perdeu interesse. É claramente um espaço silenciado. Nunca esquecer que quando houver críticas aos jornais, segundo Luís Miguel Sousa, aí sim os jornalistas serão avaliados e visados, presos por ter cão e não ter. Ou seja, os jornalistas devem trabalhar para os fins dos lóbis, monopólios, poder económico e executivo, mas se um dia até esse servilismo der para o torto o jornalista é o culpado.
O silenciamento é uma arte tácita de levar os próprios à autocensura.
Há tanta gente capaz de provar muita coisa que poderia ir à Comissão de Inquérito mas que não vai, o que traduz bem o estado da nossa democracia.
A imagem de entrada, aposto que pode ser descrita como um "atentado legal" à segurança do parque industrial que fica logo abaixo e onde se localiza a principal área de produção de energia da região. Em seguida fica o sócio do prevaricador no Diário de Notícias que, legalmente, em vez de descobrir um poço de hidrocarbonetos (a atentar o gás natural), pode um dia ver as suas instalações de gás natural arrasadas, é só pensar no 20 de fevereiro e na quantidade de terra sem pedra que vai ficando na ribeira. Depois, o único com capacidade de dar resposta, como disse na Comissão de Inquérito, presta o serviço e ganha dinheiro por ajuste direto, legalmente sem culpa.
E com a composição legal que se faz de todos os crimes na Madeira, especulo, não digo, que o material que ali vemos depositado tem sido retirado do Novo Hospital para revender ao Governo Regional. Este negócio não foi invocado como win-win na Comissão de Inquérito como o "santo senhor" fez com o aterro do campo de golfe (Palheiro Ferreiro/Cancela). 100% de lucro.
Especulo e também não digo, que a Ribeira dos Socorridos continua a ser "limpa" de alto a baixo, mas agora o Diário de Notícias já não faz manchetes com isso porque é propriedade do santo impoluto. Naturalmente os outros são uns más línguas, invejosos e ressabiados.
E já agora, mandem prender o ex Presidente da Câmara, antes que a sua popularidade aumente mais dentro da CMF. Pode bem ser um serviço mais assíduo e continuado do DN-M, que já tentou demover o homem de fazer oposição, durante largos meses, gozando da sua postura combativa, diziam então que ele não tinha percebido que tinha deixado de ser Presidente, quando acho que o homem sabe demais para não fazer oposição. A vertente desse abuso (na imagem de entrada), do patrão do Presidente de Câmara atual, é do lado do Funchal. Portanto, se vale alguma coisa um anónimo escrever o que pensa no CM, a minha medalha vai para aquele que ainda pode falar, o Miguel Silva Gouveia, depois de uma das semanas mais nojentas da democracia na Madeira. Um Parlamento feito para fiscalizar a branquear sabe-se quem ... é tentacular há 47 anos.
O dono desse estaleiro, que parece escondido, é Avelino Farinha mas tudo, sob qualquer prisma é legalmente legal, idóneo e honrado. É desta condição que Luís Miguel Sousa, que gosta de viver numa ilha pequena (mais fácil de comprar e controlar), vai vê-la cada vez mais pequena porque o madeirense está a abandonar o navio, mesmo sem ferry. Tudo isto é triste, tudo isto existe, tudo isto é fado.
Enviado por Denúncia Anónima.
domingo, 05 de Março de 2023
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