Queremos mais comissões de inquérito


Afinal o "sem malícia" é o Avelino Farinha e o sócio! ... invejosos de quem trabalha.
Revista Sábado 2-3-2023 Pág. 18 "Indiscreta".

O ntem os Madeirenses tiveram oportunidade de assistir a uma comissão de inquérito na Assembleia da Madeira (Luís Miguel Sousa, Avelino Farinha) que é como quem diz, tiveram a oportunidade de ver os deputados a trabalhar. O desastre que nos foi dado assistir já era expectável e em nada foi novidade, uma espécie de programa dos marretas em que todos pareciam ter um braço enfiado no rabo, os olhos arregalados e tudo o que foi dito é mero entretenimento televisivo.

O que saltou à vista, aliás, fere a vista, é ver que o PSD ainda usa, politicamente falando, personagens ultrapassadíssimas e que contribuem apenas para deteriorar a imagem de um partido que se quer dinâmico, rumo à modernização e com ideias renovadas.

Ver o Dr. Adolfo Brasão a mediar uma comissão de inquérito é o equivalente a assistir a uma daquelas vinhetas de comédia das televisões portuguesas antigas dos anos 80/90, como os “Batanetes” ou os “Trapalhões”, só faltou ele dizer a celebre frase: - Cabecinha pensadora. O senhor, com todo o respeito, não acertou uma. Entrava e saia na imparcialidade como os miúdos quando aprendem a andar, que ora caem ora levantam-se, depois quando dão cinco ou seis passos seguidos em sentido contrário, acabam por esbarrar numa mesa e ficam com cara de imbecis a tentar perceber se correu bem ou fizeram asneira. Assim foi este senhor!

Nem se entende como é que ainda se dá credibilidade àquela figura que é dotada de um curriculum recheado de agruras penosas, não só na advocacia, mas em especial quando vestiu o capote de gestor de empresas emblemáticas e acabou por “queimá-las” ou “atirá-las pela ribeira abaixo”.

Como diria alguém, tem o toque de midas ao contrário, tudo o que toca transforma-se em…

Ainda incrédulo com o destaque politico que se dá àquele senhor, sondei alguns amigos ligados ao partido no sentido de apurar o porquê daquela entidade ali, alguns encolheram os ombros e franziram as sobrancelhas com aquele típico ar: - “AH! Uma caridadezinha a um pedinchão”. Mas, alguém mais àspero respondeu: 

  • “É para cumprir as quotas de inclusão nos grupos parlamentares, temos de ter uma % de mulheres, deficientes e transgénero, ele cumpre logo as três”. Dito isto soltaram-se risadas e o assunto morreu ali.

Por mim, naquela idade, naquela posição, com uma mulher riquíssima e lindíssima como a dele eu estaria a fazer um cruzeiro daqueles da terceira idade, à volta do mundo, com todas as mordomias e com sorte, ainda tinha a bordo o show de imitações do Fernando Pereira, em vez de andar a gastar a fortuna em fatos caríssimos e em álcool para encarar e me sujeitar a dizer asneiras na televisão publica perante o eleitorado que me elegeu, o que vale é que a maioria nem vê televisão e se por mero acaso a ligarem e virem aquela figura mudam para o Somos Portugal para ver as curvas das bailarinas do Zé Gaiteiro. Bom era levá-lo ao programa "Músicas da Minha Vida" e vê-lo a bater o pezinho ao som do “YMCA”, “I´m coming out”, “True colors” ou “Its raining men”.

Entretanto, pode ser que a moda das comissões de inquérito pegue e aproveitavam faziam logo duas de uma vez só, uma ao Bispo para apurar aquela história dos abusos sexuais a menores como é que está a correr e juntavam a isso o Sérgio Marques e misturavam os assuntos, uma espécie de “cross fire” à moda antiga, no intervalo podiam usar o Dr. Adolfo Brazão para vender Calcitrin e o Cogumelo do Tempo.

Se calhar é melhor não! Ainda se descobre que afinal os abusos não são só no clero e que por sua vez os padres também fazem politica na missa e isso ia ser uma confusão.

Pelo sim pelo não, bom era o Dr. a vender Calcitrin e Baba de Caracol. Tudo no bom sentido.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 02 de Março de 2023
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