Que a Inteligência artificial faça jornalismo


S ou dos tais que só leio o CM (não escrevo), mas gosto, não de tudo mas há excelentes textos e humor do melhor. Passei-me e hoje escrevo, a sociedade não se cansa de mostrar a falta de valores. Soube de algumas pessoas a ultrapassar outras em empregos por cunhas, parece que é agora ou nunca, é sempre assim em fins de mandato do Governo Regional porque têm receio que a maioria absoluta acabe e isso é mau para as cunhas, cada um quer se salvaguardar e o tempo parece que foge. Ficam uns selvagens assanhados quando alguém topa. É a luta de gente com vínculos precários de responsabilidade política a tentar entrar nos quadros do GR por concursos manhosos, mas os outros também são gente! Nas câmaras é igual porque há presidentes que podem sair para a ALRAM. Câmara com Presidente que sai é câmara de disputa certa no futuro. É se calhar por isso que a Lista de Albuquerque para as Regionais vai ser conhecida mesmo no limite, para abrandar esta selvajaria que ele conhece.

É por isto que aquela situação da Ribeira Brava, que tem andado na ordem do dia, não é por causa de bilhardeiros e invejosos, é porque há olhos na cara. Gostei de alguém que disse das boas sobre aqueles que dizem que os outros é que têm inveja (link). Respostas para resolver situações sinistras, macabras e dolosas não existem, eles não esclarecem.

Eu não me quero focar em concursos e emprego mas sim noutro pormenor. Tenho que fazer esta pergunta. A profissão de jornalista não é aliciante na Madeira? Pagam mal mas andam a difundir as barbaridades do Calado? Não têm condições de trabalho? Não gostam dos patrões ou dos colegas? As pessoas dessa profissão desistem? Porquê? É que eu tenho notado que o jornalismo hoje em dia é feito por estagiários de baixo custo e sem condições, eles descrevem e narram o que veem ou lhes dizem. Também para as carradas de propaganda que metem não precisam se calhar de jornalistas. Não há jornalismo se os que têm "divisas" vendem-se e não são exemplo, ou ainda porque se tornam assessores. Estagiários e precários não arriscam neste ambiente totalitário.

Neste belo levantamento que consta no site do CM (https://www.correiodamadeira.com/2022/10/o-aparelho-circulatorio-do-jornalismo.html), podemos comprovar que jornalistas se tornaram assessores do Governo, e só podemos perguntar sobre que qualidade de jornalismo andamos a ler estes anos todos na Madeira, o que significa estas amizades e proximidades? Há nomes repetentes no cá e lá. Penso que com este historial, e alguns tubarões recentes que se revelaram, tornaram muitos madeirenses intolerantes com os jornalistas. Não está em causa este ou aquele mas a classe, e quando "mais um" aparece, a malta passa-se. Penso ser esta a situação da Ribeira Brava mas não ponho as mão no fogo pelo concurso, é que reparem que até os militantes do PSD têm razões de queixa, percebem mais de política do que os jornalistas para serem assessores. Quando se atira invejosos cuidado com a máquina laranja. Com o CDS e estes exemplos, julgo que a oposição aproveita muito mal a situação interna do PSD Madeira, uma verdadeira guerrilha.

Em relação à disputa sobre a ribeira brava quero deixar esta observação, de certeza que os mais honrados são os que ficam de fora com este ambiente que se vive. Estranho é a imensa lista de jornalistas (link) que migram para governo e autarquias, o trabalho na comunicação social não é aliciante? Faço de novo a pergunta?! Ou é uma classe que não anda nada bem, oprimida e não fala ou então estão completamente feitos com o poder.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 2 de Julho de 2023
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