Decidi escrever porque também cometo o mesmo erro de postura e condescendência democrática, mas já cansa os perversos ganharem vantagem com isso.
A JPP está na exata situação do Miguel Silva Gouveia nas Autárquicas, diabolizam e denigrem quem tem valor, depois ficam com os medíocres que só sabem fazer destas campanhas. No Funchal a desordem é total na construção, ocupação das vias para as obras privadas, montagem de gruas, trabalhos todos ao mesmo tempo numa cidade atravancada. O estado atual comparado o tempo das obras a marcar passo pelos empreiteiros do PSD é de anjinho. No Funchal, calados, todos se sentem como a rapariga desconfortável da Tampax, mas ninguém abre a boca. NÃO HÁ LIBERDADE MAS SIM CÓCORAS E DEPENDÊNCIA. Vamos a Santa Cruz...
Se a JPP fosse igual ao PSD já estariam a rolar 3 cabeças, aliás ... por não ser vingativa e instrumentalizar o poder é que isto chegou a este pé. Se as raquéis fossem assessoras do Governo, não teriam dado uma caixa aos amigos Jorges e Martas para que novo brinquedo político, qual Povo Livre, executa-se o plano de confinamento informativo da oposição e combate àquela que ainda existe. O jornalismo da terra está em bom madeirense uma merdinha.
Dos assessores de imprensa do PSD, dezenas, ninguém contou as desavenças dentro do PSD para que outros Jorges e Martas colocassem em público. Claro que não, eles não são loucos para cair na desgraça. Então o momento diz tudo sobre a categoria do jornalismo que se confunde com as assessorias de imprensa, são todos cargos de confiança política. Diz também, tacitamente, sobre o grau de autocracia e inexistência de Liberdade de Imprensa na Madeira. Comprova que a deontologia da classe está no caixote do lixo e confirmam o assédio. Foram tornados mercenários a soldo. Se no tempo de Alberto João o jornalismo enfrentava uma fera, mas ainda existia gente livre no jornalismo, com Miguel Albuquerque, um falso democrata, a coisa descambou e os jornalistas acham-no um "gajo porreiro", um democrata autoritário ou um ditador que vale a pena. Se os pilares e a democracia não funciona e o 4º poder se submete é o quê? Como se vê, desde a chamada Renovação que o colocou com poder, Miguel Albuquerque é uma imitação pior do que Jardim, e pelo jornalismo está claro. Obteve jornalistas de cócoras a trabalhar para o partido.
A JPP tem uma boa base eleitoral e gente sã no partido, é algo irritante para o PSD habituado a plantar discórdia nos outros partidos e a comprar pessoas. Mas a JPP também tem perfeitos idiotas ao seu serviço. Poucos, mas suficientes para que a má semente gere imagem pública negativa e abafe a boa semente. Aliás a boa semente parece os cereais ucranianos nos portos, prontos a servir o mundo mas que são bombardeados. Alguns na JPP parecem que são russos, para zelar pelo tacho impõem a fome ao mundo para gerar discórdia. A Madeira precisa de bons políticos, se eles são a má semente deve-se então aplicar a represália à PSD que o fez durar 47 anos no medo? Vale para zelar pelo bem do "mundo"?
Com ou sem zangas, a JPP é o partido da oposição mais fiável que atemoriza o PSD, por estarem na berlinda, é exatamente isso que significa. A JPP não é o que pintam de negativo, terminada as Regionais acabarão em mais um Miguel Silva Gouveia que passou pelo mesmo processo eleitoral. Este ambiente é criado pelo jornal que passou a novo brinquedo da manipulação e que está em autodestruição.
Quando se fala dos irmãos como génese da zanga, na minha interpretação, dois vereadores provocam a crise na JPP, antes da bufa. O primeiro é responsável pela rede viária e trânsito, foi ele que cometeu o erro dos estacionamentos do Caniço de Baixo sem respeito por quem lá trabalha e de como os estacionamentos suportavam a economia local, há muitos Dúlios por aí que não têm escola política e nisto deveriam aprender como o PSD sobrevive há 47 anos. O segundo é um espalha brasas, há muitos Jaimes por aí, o que alimenta as intrigas e as intransigências. Este sim tem escola política, a do PS de tiros nos pés. São estes dois momentos ou elementos que fazem o ambiente externo gerado pela servil imprensa, não livre, no eleitorado da Madeira. Alguns de tanto querer manter o tacho com fantasias e boas graças ao líder, matam um partido que é muito maior e seu suporte, matam anos de bom serviço.
Só há que dizer que os irmãos, que não são "pretos", que se entendam, que saibam estar no "mata-mata" das Regionais, momento fulcral para a manutenção de muita corja e horda que vive à grande e já sem medo, porque controla tudo para impor a mentira. A que todos os dias os madeirenses comem ... e que já faz impressão. A crítica que faço à JPP é no âmbito do deixa andar, enquanto a ideia do poder e dos jornais ao seu serviço se cimenta, para gaudio dos interessados em derrotar a única oposição organizada e trabalhadora que existe na ALRAM.
A comunicação social está a eliminar a única opção fiável de voto de quem já viu o que é este PSD, que nunca vai mudar e que compra cada vez mais gente para fazer o trabalho sujo. Olhando para a lista de deputados deveriam perceber que são usados e deitados fora, porque o PSD tem uma matriz que faz isso vezes sem conta e sempre o fará. Manter o estado de graça só acontece quando alguns forem necessários, na primeira oportunidade a matriz, o núcleo da Máfia no Bom Sentido, ... "mata". Se nunca esteve em verdadeira graça, pode ter a certeza que é isso que lhe vai acontecer e agora anda a comprar inimigos ... que não são seus.
Quanto a um diretor de jornal, que a má gestão da sua carreira levou a um beco sem saída e entrega total da família à "famiglia", apesar de tanto cravo e ferradura, apesar de tanta moralidade e honradez, apesar de tanta visão do bom e do mau, sem dúvida que mata a boa semente e serve seus novos amos. Pode haver muitos comparsas e muita gente que fecha os olhos, mas sabem que tudo isto está errado e serve para perpetuar um poder que vai matar a Madeira no confinamento económico, na xenofobia política, na autocracia, na dívida e na pobreza, sem esquecer a muita festa nesta economia de arraial. A unicidade gera estupidez porque mata a comparação para se decidir o bom e o mau. Agora só há uma narrativa de sucesso que comes e calas, a acentuar as assimetrias crónicas entre novos burgueses da Nova Madeira Velha e os "pata-rapadas".
Munícipe de Santa Cruz que conhece a boa semente.
Nota 1: O CM que saiba a sua importância no contexto atual e que nunca cometa o primeiro erro de ir por maus caminhos, há um jornal bem exemplo do que digo.
Nota 2: Será que teremos o primeiro(a) assessor(a) de imprensa que muda de lado? Depende da segurança laboral ...
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 3 de Agosto de 2023
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