A fisionomia dos candidatos


T odos devem se lembrar do sorriso de Paulo Cafôfo, um sorriso que nos despertava esperança numa alternativa de poder, que se revelou depois ser um fiasco. Infelizmente, no caso de Paulo Cafofo até é caso para dizer que a montanha pariu um rato.

Quer se acredite ou não, a fisionomia dos candidatos, isto é, o aspeto do rosto, a aparência, o sorriso e o tipo de olhar e o semblante são fatores que contribuem para a escolha pelo eleitor do seu candidato preferido. É velha a máxima que “o que os olhos não veem o coração não sente”.

Ultrapassado o primeiro impacto visual vem depois a expressão corporal, a dialética oral do discurso e só no fim, por incrível que pareça, interessa o conteúdo da mensagem.

Sejamos justos e honestos. Comparando Sérgio Gonçalves com Miguel Albuquerque - mesmo que nenhum deles abrisse a boca para dizer o que quer que seja - a maioria do eleitorado feminino inclinar-se-ia para Miguel Albuquerque.

Miguel Albuquerque parte em vantagem, quer pela fisionomia, quer por ter tido uma escola política na JSD, isto é, aprendeu muito cedo a dizer o que a maioria das pessoas querem ouvir.

Mesmo que seja considerado um gestor inteligente, Sérgio Gonçalves foi lançado aos leões sem qualquer preparação política, ou seja, em relação ao candidato do PSD, Sérgio Gonçalves partiu da linha de partida vinte anos depois e muito dificilmente chegará à meta na frente.

Assim, tudo aponta para uma vantagem avassaladora de Miguel Albuquerque sobre Sérgio Gonçalves em toda a linha como abusivamente referido no Diário do regime. É muito fácil fazer jornalismo quando se tem a faca e o queijo na mão!

Mas nem tudo é mau para Sérgio Gonçalves. Até à data - e ao contrário de Miguel Albuquerque - Sérgio Gonçalves nunca quebrou uma promessa porque simplesmente nunca lhe foi dado uma oportunidade para governar ou mostrar o que vale e disso ninguém o pode acusar.

Pelo contrário, no caso de Miguel Albuquerque a História mostra que já meteu os pés pelas mãos em diversas ocasiões. Desde o prometido fim dos monopólios dos transportes, a redução de impostos, a emancipação da classe média e uma solução para uma Saúde exemplar. É caso para dizer, e tudo o vento levou!

Miguel é imaturo, deslumbrou-se com o poder, esqueceu-se da Democracia e instituiu a partidocracia do partido único que a curto prazo irá trazer-lhe grandes dissabores. Se máquina partidária do PSD continuar a impor as regras, a conjetura criada pode levar ao isolamento financeiro por parte da Europa que começa a questionar os investimentos dos fundos europeus. 

Seja quem for que ganhe as próximas eleições regionais, o espectro das investigações paira sobre as nossas cabeças e pode levar ao colapso da economia madeirense se não houver mudança de mentalidade.

Ninguém é perfeito, por isso cabe ao eleitor sensato escolher o menos mau dos candidatos e não o mais bonito.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 3 de Agosto de 2023
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