E nquanto eu trabalhava como emigrante num país estrangeiro, tive acesso a uma série de formações que não são oferecidas aos trabalhadores da Madeira. Estas formações incluíram:
- Prova de proficiência na língua estrangeira do país que me acolheu;
- Higiene e segurança alimentar;
- Cuidados a receber e no armazenamento das encomendas;
- Emergência no local;
- Primeiros socorros.
Todas estas formações foram pagas pela empresa que me deu trabalho, e eu tinha que fazer atualizações a cada dois anos. Além disso, as minhas horas de trabalho eram contadas de quinze em quinze minutos, e eu só trabalhava trinta horas semanais. Se eu tivesse que trabalhar horas extras, estas eram pagas como uma vez e meia a minha hora normal de trabalho. Eu também tinha direito a vinte e dois dias de férias por ano.
Quando voltei para a Madeira, fiquei surpreso com a diferença entre as condições de trabalho na Madeira e no país estrangeiro onde eu tinha trabalhado. Na Madeira, os trabalhadores da hotelaria recebem um salário mais baixo, têm menos direitos e não têm acesso às mesmas formações que os trabalhadores estrangeiros.
Acredito que a indústria da hotelaria na Madeira deve melhorar as condições de trabalho dos seus funcionários. Os trabalhadores devem receber um salário justo, ter direito a um número suficiente de dias de férias e ter acesso a formações que os ajudem a melhorar as suas competências profissionais.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 2 de Agosto de 2023
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