Um logro à moda da Venezuela

 

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O deputado que faltou para a maioria absoluta eramos nós, os emigrantes.

S e os emigrantes votassem pela realidade da Madeira, estaria tudo certo, o problema é que tivemos a experiência dos luso-descendentes da Venezuela que foram usados e baralhados em tudo, ou acham que há um caixeiro viajante do GR de amor e graça? A realidade da Região não está presente nos luso-descendentes da Venezuela, por exemplo, unicamente o seu interesse pessoal pela forma como foram politizados, atraídos por benesses, como os daqui que são vendidos.

Com tanta bajulação e enquadramento qual será a verdadeira intenção da articulista? O artigo é todo ele uma perfeita estupidez, um espaço de escrita para contaminar com o absurdo que faz justamente tocar os alarmes sobre o que pode ser o desejo de quem não vive na Madeira. Parece de todo as tiradas separatistas e de desrespeito pela Constituição, do Governo Regional, que depois amarram a evolução da Autonomia.

Portanto, os emigrantes são do PSD e não foram votar, o partido que se confunde com a Madeira e os madeirenses, porque tem dinheiro do Governo Regional como na recente excursão de banda atrás ao Curaçau e à Venezuela. E os partidos da oposição comunicam como? Eu imagino como os madeirenses não devem parecer loucos pela forma que votaram 47 anos depois em democracia! Na Venezuela não é natural mas na Madeira sim? O PSD está a criar um problema grave de xenofobia entre madeirenses, de cá e de lá, com o intuito de dividir para reinar, e os locais parecerem uns "bandidos", este artigo é doente.

A senhora pensa que para manter o PSD a governar a Madeira é preciso que aqueles que foram forçados a sair da ilha, às mãos das políticas falhadas deste regime caduco, venham agora o salvar? O juízo não existe ou estão naquele síndrome de (desculpem) preto que se emancipa e torna-se pior com os seus do que os esclavagistas brancos? Ridículo.

Quando muito o voto dos emigrantes seria para expulsar o PSD da teta semi-secular a que se agarraram para empobrecer os madeirenses. Se é para colocar a questão nesses termos da senhora, Quem saiu, fê-lo por necessidade e por não encontrar soluções na ilha. Quem voltou, não quer fazer parte da sociedade madeirense, mas quer mandar. Cocktail perfeito para a violência.

Artigos como os desta senhora servem mais para enganar o PSD, insinuando que têm mão no voto dos emigrantes, mas na prática querem parasitar como tantos boys e girls do partido, sem que apresentem resultados. É um exibicionismo num conjunto de outros. Falam pelos emigrantes mas não os representam, um logro à moda da Venezuela.

Mas quero ir mais além!

A abordagem que vou fazer não é sectária, xenófoba ou separatista, nasce da constatação dos luso-descendentes da Venezuela não se integrarem na sociedade madeirense, e isso é mais para lá da economia da Madeira. Querem viver numa ilha à parte, é o primeiro grande erro e isso começa pelo fanatismo político de achar os madeirenses são contra os seus interesses, quando a realidade é transformada pelos que aqui chegam e não querem compreender nada! O voto sonhado pela senhora articulista tem em vista repetir isso? É natural que o seu artigo bata de frente com os madeirenses. Já reparou como o separatismo veio de si? Nós emigrantes não votamos para o PSD poder ganhar.

No caso dos luso-descendentes da Venezuela, em muito a língua não ajuda, com a tradicional dificuldade de quem fala castelhano em dominar outras línguas, mas se muda de país deve fazer esse esforço, pois é principal elo de ligação e não os da terra verem a sua língua banida pela quantidade chegada, em todo lado, inclusive no funcionalismo público, o que gera algumas perguntas interessantes e bem difíceis de responder, a propósito de concursos de emprego.

Os únicos culpados da clivagem que vai crescendo entre madeirenses e luso-descendentes da Venezuela deve-se ao facto de virem condicionados da Venezuela, para outra realidade, e depois receberem uma lavagem cerebral de quem os ajuda por interesse eleitoral. Paralelamente, o PSD provoca a radicalização dos seus militantes e simpatizantes como forma de tentar segurar a sua fidelidade e lhes "fechar" ouvidos, é daí que nasce uma confusão ideológica sobre, por exemplo, os diversos socialismos quando vivem cá mas os subsídios são do Governo socialista da República.

Durante a campanha eleitoral li "madeirenses vão votar" e achei que a forma completamente natural, não era inocente, no entanto, politicamente correta. Depois leio este artigo, parece que depois das eleições todos se revelam, o PAN, a Iniciativa Liberal e os emigrantes luso-descendentes. E, parece que os madeirenses foram mesmo votar apesar do principal partido da oposição estar "aluado". Sinal de que não se esqueceram das Regionais de 2019. E o PSD tão adorado em autocracia de 47 anos, "perfeitamente normal", até coligado perfaz as quintas Regionais sempre a descer de votação. Estarão os madeirenses errados ou está a falhar muita informação aos emigrantes?

Pessoalmente, até pode parecer polémico, julgo quem fugiu da Venezuela teve dinheiro para fugir e acha um governo corrupto na Madeira excelente para se sentir em casa, dá para fugir aos impostos nos mesmos negócios da Venezuela, basicamente replicar o problema da Venezuela com o governo daqui de cócoras a fechar os olhos.

O texto desta senhora, que aconselho todos a ler, vem ao encontro ao "madeirenses vão votar". É evidente que fui provocador, pensem.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 27 de Setembro de 2023
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