Centro Joseph Goebbels


D epois do reconhecido fracasso dos Assessores de Imprensa do último Governo, o XIV Governo Regional decidiu criar um órgão para centralizar a difusão da informação. O CJG-Centro Joseph Goebbels, em homenagem a um reconhecido defensor da liberdade de expressão, custará 102 milhões de euros e será integralmente financiado com verbas do PRR.

Pelo pouco que transpirou, a orgânica do CJG - que ainda não foi publicada no JORAM - será constituída por um Conselho de Administração liderado pelo seu Presidente e oito Vogais. O CJG dará inicialmente emprego a dois estafetas que irão difundir de mota as notícias do Governo pela imprensa idónea da Região.

Segundo uma fonte do PSD-Madeira - de nome Rui e que pediu o anonimato - o Presidente do Conselho de Administração deverá ser o homem do Lacinho, um reconhecido especialista em Segurança e Terrorismo, sobejamente conhecido pelas ligações muito próximas à Mossad e à FSB. Os Vogais deverão ser ilustres figuras do jornalismo madeirense e um padre para garantir a pluralidade da liberdade religiosa. O objetivo da CJG será centralizar toda a comunicação do Governo Regional para que o cidadão seja convenientemente informado e não seja um alvo fácil das Fake-News do IPMA.

Uma das funções do CJG será criar um prémio, que terá o nome original de Pulitzer, para incentivar o jornalismo de excelência na Madeira. Pelo que se soube, o prémio de 2023 deverá ser entregue ao jornalista anónimo, autor do artigo de Fake-News “Coligação Demolidora”.

Quisemos ouvir a reação de Miguel Albuquerque, que começou por dizer ser muito importante para a democracia da Madeira, a Liberdade de Expressão e que por isso, em vez de gastar o dinheiro dos contribuintes em Assessores de Imprensa, que não serviram para nada no ultimo governo, que este Governo, como agora é mais amigo dos Animais e do Ambiente, decidiu centralizar toda a informação num só Centro Tecnológico para reduzir os custos e a poluição. 

Miguel Albuquerque adiantou que será desenvolvida, por uma das empresas tecnológicas do Brava Valley, uma “Apêpê” para os telemóveis que permitam ao Governo localizar o IP dos que escrevem nas redes sociais e, imagine-se só, saber se vão à casa de banho ou até em quem vão votar, já que da última vez as sondagens dos jornais serviram apenas para papel higiénico.

Visivelmente excitado, Miguel Albuquerque explicou que a “Apêpê” utilizará a Inteligência Artificial para ouvir as conversas nos telemóveis dos cidadãos no conforto do lar e saber assim a preferência dos madeirenses, dando razões ao Governo para contruir mais apartamentos para que as angariadoras do Real State possam ganhar mais uns bitcoins. 

Miguel também concluiu que o CJG irá vigiar o Facebook detetando pelo IP quem critica o Governo  e quem faz “likes”, adiantando que  os que fizerem mais “likes” serão nomeados Técnicos Especialistas.

Miguel Albuquerque terminou a entrevista dizendo que o projeto piloto já está a ser testado na Ponta Delgada, tudo para localizar, pelo IP do telemóvel, os milhares de sem-abrigo da freguesia. 

Entretanto, um famoso blogger madeirense já veio a publico condenar o uso de tecnologia para identificar quem escreve as asneiradas no renovadinhos.blogspot.com, afirmando que essa coisa do IP é uma tontice dos Maçons, dos Gays e dos Bastardos dos Jornalistas.

Nota da autora: Agora vou desligar a VPN para o meu IP não ser identificado e confundido com o dos Hackers Russos que atacaram o SESARAM.

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