Nem são burros, nem são gente


E ra uma vez, numa terra não muito longínqua, um indivíduo de quase meia idade, com responsabilidades autárquicas, num concelho nortenho conhecido pela capacidade de organização de grandes festas.

Lembrou-se há dias de pregar uma partida carnavalesca aos seus munícipes. Ordenou o cancelamento da festa de carnaval de 2024. Para isso esboçou algumas justificações (ridículas), desde a previsão meteorológica adversa um mês antes do evento (se fosse o Victor Prior tinha cuidado, alguém vai-lhe tirar o lugar), até à contenção de custos, vejam lá, umas caixas de malassadas e duas colunas a debitar um samba dos anos 90.  

A que será que se deve toda esta brincadeira? Será por estar a tentar ser um expert na arte de fintar os seus dois amores? Ou será somente porque simplesmente já decidiu que os seus munícipes são todos palhaços? Pois, não sabemos.

O que sabemos é que no domingo de carnaval joga o clube da terra em casa. Será que o prémio de jogo foi reforçado, a custo do sacrifício de umas horas de diversão das nossas crianças e idosos? Ficam no ar algumas suspeitas…

O povo de SV continua calado e obediente, à espera que alguém se insurja contra os devaneios do seu edil, até quando, pergunto. Será que somos todos uns fantoches, umas marionetas à mercê de meia dúzia de idiotas que ousam pensar que dominam este povo? 

Aguardamos calmos e serenos, mas posso até deixar aqui uma sugestão aos responsáveis pelas nossas escolas, não se deixem amedrontar pelo bicho papão e façam o que têm de fazer… as nossas crianças felizes. Tenho a certeza que se organizarem um desfile nesse mesmo domingo dentro ou fora das instalações da escola, além de fazerem as delícias das nossas crianças, irão ser alvo de uma grande consideração por parte de quem os julga incapazes de tal acto. 

Até lá, façam de conta…

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 23 de janeiro de 2024
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