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C aro Raimundo Quintal, na Madeira existem dogmas de regime, tal como existe a cultura do ruído que mostra o estado de evolução da sociedade, também temos a cultura do betão onde tudo se faz para provar que o betão brilha ao ponto de substituir uma correcta gestão florestal, com o manto vegetal a permitir percolar e evitar a canalização para levá-la ao mar. O manto vegetal recebe da dessalinizadora natural a água da vida. Na Madeira não se quer saber da natureza, basta ver com incredulidade como ninguém faz nada para proteger aquela riqueza natural do Fanal dos macacos que aí vêm.
A Marina do Funchal, como bem constataste é um forno que recebe por inteiro a radiação solar, tudo será quente. Fui autor do texto das frondosas (link) para criar mais sombra, depois de me cansar de ver textos não publicados nos jornais do betão. Nada disso se aplica e ainda ninguém perdeu a ideia das palmeiras esguias a nos tornar tropicais, quando temos ambiente para ir por outro caminho.
Mas o betão armado adora sol para facturar mais depressa, se nos lembrarmos, a degradação da Marina anterior deveu-se aos anos exposta a sol directo, à dilatação e contração do aço (ferro) devido ao calor/arrefecimento, que leva à fissuração o betão mais fino em relação a armadura em ferro, e com o efeito corrosivo do salitre a fazer o resto. Assim vai avançando para o revestimento com a armadura muito próxima da superfície de betão, como aconteceu na cabeceira da pista do aeroporto do lado de Santa Cruz e como já vai acontecendo nas ribeiras do Funchal que cobriram o "Oudinot"... que nunca cedeu apesar de secular.
Tudo isto é de patos bravos que sabem o que fazer para garantir que a facturação não pára e de um governo que não acusa em Tribunal quando mal servido. Só usam os Tribunais para fingir litígios e passar dinheiro aos amigos patos bravos. As escolhas de construção e gestão não são baseadas na sustentabilidade ou no interesse público, mas sim em interesses de grupos que beneficiam economicamente destas obras. A inação ou conivência do governo acontece porque foram postos lá pelos patos bravos e recebem ordens semanais em almoços...
Os melhores não vão para a Governação nem ficam na Madeira. 50 anos destes dogmas e cultura embruteceram as pessoas que só veem um prisma e julgam, os que têm olhos em terra de cegos, uns mal dizentes, caluniosos, mentirosos e difamadores.
A Madeira deve ser deixada na sua loucura político-judicial até rebentar de vez, e que ninguém ajude, que se virem com o seu dinheiro, porque 50 anos do mesmo é sinal de convicção e teimosia. Quem quer tê-las deve sofrer as consequências, para que fique registado na história como lição, caso não apareçam revisionistas a escrever a história. É porque da maneira como vai o jornalismo, os historiadores no futuro vão se enganar redondamente.
A Madeira é um estado de erro, a Autonomia errante de convencidos, insolentes, atrevidos e arrogantes, permanecerá enquanto houver dinheiro, votos e embrutecimento. Se a população é maioritariamente pobre e a aumentar os seus problemas, parece que também ninguém repara que este é um Governo de lóbis ao assalto e não para governar em prol dos madeirenses, da natureza, do nosso património.
Deixa andar e não voltem a alimentar a Autonomia errante com mais dinheiro, é preciso aprender. A construção com betão armado é preferida em relação a soluções de engenharia natural, como a gestão florestal e o uso do manto vegetal, neste caso da Marina do Funchal de criava proteção ao investimento e um ambiente aprazível.
A insustentabilidade é TOTAL na Madeira, no ambiente, na rede viária, nas consequências sobre a população, no tratamento de esgotos (saiu um bom texto hoje: link), no consumo de água, no lixo, emissão de gases, na habitação, custo de vida, etc, estaria um dia a falar sobre isto
São os votos e o dinheiro que produzem asneiras nas mãos dos mesmos, o povo embrutecido com fait divers, que fazem a vez de notícias, toldam o resto.
Os melhores não ficam na Madeira.
A exposição do betão ao sol é importante para iniciar a degradação, entretanto, outros predadores vão enriquecer com a infraestruturação dos negócios privados pelo público. Está à vista de toda a gente e por todo o lado, os pobres a descontar enriquecem assim os mais ricos. Com tempo, já vemos, o madeirense vai desaparecer "engolido" pelas políticas de um Governo que não os serve.
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