A insustentabilidade

Correio da Madeira abril 29, 2024

I lha da Madeira, 740,7 km² salientes da placa Africana no Oceano Atlântico onde, se permitirem, 15.000 hectares são Laurissilva o que corresponde a 20% da ilha e onde a floresta global representa dois terços da área da ilha, marcadamente montanhosa. Fica, sensivelmente um terço para habitar e acomodar o turismo cada vez mais massificado. Já não nos mexemos. Já compraram as dessalinizadoras?

Miguel Albuquerque admite a "importação de mais mão-de-obra controlada", como se fizesse fé, quando permitiu descontrolar o turismo e atentar contra a sustentabilidade da ilha. Apesar de pintar a situação de bonito, ele não consegue deixar de revelar o reverso da medalha ... e diz:

Importar mão-de-obra, uma vez, felizmente, grande número dos nossos jovens hoje são licenciados e têm cursos superiores” (...) é uma consequência do nosso desenvolvimento, da alfabetização e ao acesso de melhores empregos e só se consegue suprir isso através de uma importação de mão-de-obra, que já está acontecer de forma controlada e bem integrada. Miguel Albuquerque (link)

Traduzido por miúdos, o Presidente da Vanguarda confirma que não foi capaz de diversificar o modelo económico, nem depois do aviso da Covid, antes acentuou mais a dependência no Turismo e Obras. Portanto, criamos uma economia onde os ricos vêm gozar a vida em casas de luxo e o turismo aproveita as low cost para invadir a ilha e por tudo do avesso, chegando à insustentabilidade.

O que importa é eles enriquecerem.

Os madeirenses partem e o Presidente de todos os madeirenses, orgulhosamente diz que vai importar mais "cheap people" para enriquecer mais pagando menos. O Presidente "daqui não saio e daqui ninguém me tira", chuta madeirenses patas rapadas e traz estrangeiros ricos e escravos para a ilha. Qualquer dia não se fala português na Madeira, nada será genuíno. Só não mata mas é genocídio emigratório sóciopolitico.

Isto não está certo!

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 27 de abril de 2024
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