S ou seguidor do CM e leio o que me chama a atenção. Há expressões que nos ficam no subconsciente, as frases "não governa para os madeirenses", "quanto pior ... melhor", são algumas delas. O Presidente do Governo usou a última expressão e mostra que lê o CM, porque na primeira não é possível virar o bico ao prego.
Gostei das intervenções, impressionante, de quase todos, do Cafôfo, do Élvio, da Mónica e do Morna, não gostei do Albuquerque, do Jaime Filipe, e mais não vi. É evidente que desta retórica vale somente os atos e de como vão votar, ainda assim, o registo da Mónica Freitas foi um banho de humildade ao Albuquerque, que pode verbalizar tudo mas é um arrogante, quero, mando e posso. Deem-lhe mais vida política e verão ainda mais "é agora ou nunca" e tudo vai piorar, para que os grupos económicos tenham ganha pão assegurado no futuro por contratos e concessões blindados e lesivos à Madeira.
Odiei ver Miguel Albuquerque mandar calar Isabel Garcês do PS. Fica a pergunta sobre como consegue tudo isto ser tão descarado e se manter, o episódio vai na linha de jogar os papéis ao Élvio em directo na RTP-M. Só há uma resposta, ainda são os madeirenses a dar força, a legitimar em tortura própria. É o povo que dá força, e a pergunta que se põe é se estão lúcidos, se são contagiados pelo medo, se a comunicação social manipula a realidade, se chegamos a um bloqueio democrático através da apropriação da democracia pelos oligarcas com os seus mandaretes políticos.
Ao ver o debate, vejo um PSD em revisionismo de tudo numa retórica paralela para fugir dos assuntos. Eu acho que isto está assim porque, cada vez, partem mais madeirenses daqui para fora porque não dá para viver e acabam votando aqueles que estão bem estabelecidos na Madeira, por estarem na órbita do PSD. A democracia não existe para uma governação parcelar do povo. Tudo isto está errado, mas vai encontrar uma maneira de cair de podre. Até agora o mais eficaz foi a Justiça, mas que parece que alguns querem amarrar ainda mais curto na investigação. Será que alguma vez um povo de todas as cores mas sensibilizado para a podridão que vivemos dão as mãos e saem à rua em silêncio mas massivamente. Eu gostava de ter esperança no povo...
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de julho de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.