O acordo


Correio da Madeira, o blog mais lido pelo Papa Francisco, na sua reconhecida excelência em jornalismo de investigação conseguiu colocar um microfone sem fios na sala da reunião do PSD com os partidos da oposição, escondido num vaso de Antúrios. 

A reunião começou com todos os partidos da oposição a exigirem o afastamento de Miguel Albuquerque visto ser arguido num processo de corrupção, sendo inaceitável qualquer acordo político que envolvesse a presença do arguido. 

Perante a relutância do PSD, Miguel Castro exigiu uma vivenda de luxo nas Ilhas Selvagens com um WC com vista para a Ilha de Tenerife equipado com uma banheira Jacuzzi de 80 mil euros, provocando um sorriso no Rogério Gouveia e a estupefação de Jaime Filipe Ramos.

Pelo seu lado, Mónica Freitas exigiu que o programa de governo comtemplasse um subsídio mensal de vinte mil euros à Associação das cadelas Yorkshire LGBT+ em que ela é presidente e ainda uma imagem em loiça do Menino Jesus com o dedinho esticado.

Já o centrista José Manuel Rodrigues começou por afirmar que o Governo era legitimo e exigiu que se incluísse no programa a construção de um Casino, uma destilaria e um batom Yves Saint Laurent azul para a Sara Madalena.

A negociação com Nuno Morna foi mais demorada e difícil. Nuno Morna exigiu a primeira edição do álbum “Duke” dos Genesis lançado em 1980 em vinil de 33 rotações e o livro “Os Contos de Cantuária” de Geoffrey Chaucer.

Para forçar o acordo, Rui Abreu prometeu aos presentes a devolução do subsídio de mobilidade a todos os que não viajam porque têm medo de andar de avião.

A reunião terminou oito minutos depois, com o acordo de todos os presentes na abstenção do programa de Governo para não sacrificar Miguel Albuquerque, visto que, segundo o Bispo D. Nuno Brás, Miguel Albuquerque é melhor que Jesus Cristo porque conseguiu fazer o milagre da multiplicação com dinheiro em vez de peixes.

Surpreendentemente, a gravação terminou com um longo ruído estridente, com Jorge Carvalho a pedir desculpas porque estava com gases devido à feijoada que tinha comido ao almoço.

Perante a gravidade do escutado, entregamos a gravação ao Ministério Público que abriu uma investigação da aquisição das águas do Luso fornecidas na reunião, suspeitando que houve favorecimento na adjudicação direta à tasca do SESARAM.

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