Q uando comprar navios custa zero e gera lucro! Será que o "oligarca dos piratas" ensina? Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência. Imagine um navio que é comprado com recursos a fundos comunitários ou nacionais e o seu preço é inflaccionado porque, entretanto, no seu processo de aquisição, houve uma operação de compra intermédia.
Ou seja, na primeira compra, uma empresa (indirectamente detida pelo armador, sedeada num off-shore ou paraíso fiscal) comprou por 100 (custo real) e na segunda compra vendeu por 1000 (preço inflccionado) ao próprio armador.
Mas quem pagou parte substancial, senão a totalidade, dos 1000 foi a União Europeia ou o Estado Português ou a própria Região. Entidades que desconhecem, ou fazem por desconhecer (?), quem são os verdadeiros donos da empresa em off-shore/paraíso fiscal.
O armador teve, assim, neste exemplo, um lucro de 900. Consegue imaginar? O que dirá o "povo superior"? Será este exercício de imaginação assim tão desajustado?
Tudo isto a propósito desta notícia:
Já agora, porque é que ainda não veio a lume a verdadeira história da Empresa de Navegação Madeirense e a forma como o alegado fundador terá "pirateado" a pessoa que era conhecida como "o americano", espoliando-o da empresa que, esse sim, fundou?
Como nota final, daria piada (se não fosse revoltante) ler aqueles comentários em defesa do "oligarca dos piratas", que não entende "a crispação por quem muito tem feito pelo... Porto Santo". Verifiquei que reside na Ponta Delgada, se calhar perto da casa de luxo "oferecida" pela empresa RIM ao Presidente. Ou será da mesma... o caseiro, para não dizer "voz do dono"?
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 3 de julho de 2024
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