JMR não gosta de flexibilidade no emprego, gosta de lugar fixo. |
O ra, vamos lá falar do nosso querido Zé Manel Rodrigues, Presidente da Assembleia Regional, também conhecido como "o homem que faz da lei uma sugestão". Parece que o bom do Zé, num rasgo de criatividade legislativa, resolveu brincar ao faz-de-conta com os prazos estipulados. Afinal, para quê seguir as regras, quando se pode dar um jeitinho para ficar confortável na cadeira do poder?
O problema é que a lei não é um manual de instruções de móveis suecos, onde podemos saltar uns passos porque achamos que fica tudo bem na mesma. Não, senhor! A lei é clara, até para quem anda distraído: os prazos existem para serem cumpridos. Mas o Zé Manel, alegadamente, achou que o relógio não era problema dele. Aliás, quem é que o relógio pensa que é, para ditar quando é que ele deve ou não tomar decisões?
E depois temos o famoso MA, que se mantém firme ao lado do nosso artista. Um verdadeiro romance político! Enquanto Zé Manel for o chefão da Assembleia, o MA continua a ter um lugarzinho quente à mesa do poder. É um ganha-ganha... para eles. Para o povo? Ora, paciência.
Agora, imagine o João do café que se atrasa a pagar os impostos ou a entregar um documento à Câmara. "Ah, foi só um atraso, não faz mal", dizia ele. Pois, o João acaba com uma multa no bolso e com os papéis todos devolvidos. Mas o Zé Manel? Esse parece jogar noutro campeonato. Talvez tenha um contrato especial com o universo, onde os prazos são meramente decorativos.
Enquanto isso, o povo olha para este espetáculo e pergunta: "Mas afinal, isto é a casa da democracia ou um teatro de vaudeville?" Porque se é para termos espetáculos cómicos, ao menos que tragam palhaços profissionais. Mas não, ficamos com políticos amadores no improviso, sempre prontos para desafiar as regras... mas só quando lhes convém.
O mais preocupante? A normalização destas manobras. Hoje é um prazo esticado, amanhã é uma lei esquecida, e no fim, quem é que fica a arder? Todos nós, que pagamos a conta deste circo sem aplausos.
Portanto, senhor Zé Manel, se gosta de prazos flexíveis, mude-se para o yoga. Porque na política, os prazos são para cumprir. O povo não é parvo e merece respeito!
A democracia não é um jogo de esconde-esconde!
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 23 de Novembro de 2024
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