E ra uma vez, no reino insular de Wood, um lugar outrora próspero e belo, mas que agora se via mergulhado em caos e desgoverno. A ilha, que antes era um bastião de saúde, agricultura e turismo, estava à beira do colapso, e os seus habitantes sofriam sob o jugo de líderes incompetentes e corruptos. A situação era tão grave que até os pássaros pareciam cantar em tom de lamento.
No centro deste desastre estava o SESARAWOOD, o grande castelo que outrora protegia a saúde do povo. Agora, suas muralhas estavam rachadas, seus stocks de medicamentos esgotados, e seus profissionais desesperados. O responsável por esta fortaleza em ruínas era Lord Obeso, o Chefe Regional da Doença e da Desgraça. Lord Obeso era um homem de tamanho colossal, cuja ganância por poder e comida só era superada por sua habilidade em manipular o sistema para benefício próprio. Ele usava os recursos do SESARAWOOD para comprar lealdades nas eleições internas do seu partido, enquanto o povo sofria sem remédios ou cuidados. Para piorar, sua filha, Lady Desonra, havia há muito abandonado a corte para seguir uma carreira como atriz de filmes licenciosos, causando escândalo e vergonha à família e ao Reino.
Enquanto isso, os campos outrora férteis de Wood estavam secos e abandonados. A Senhora da Fazenda, uma mulher gorda e de modos rudes, governava com mão de ferro. Ela havia sido responsável pelo desastre no SESARAWOOD antes de ser colocada no comando da agricultura, e a sua incompetência só crescia. Ela impunha condições absurdas aos agricultores, sufocava os operadores turísticos, destruía os ecossistemas do Atlântico e levava a GESBAWOOD, a Reserva Federal da Banana do reino, à beira da falência. Entre seus crimes, incluía-se o assassinato do Lince Bores, um animal sagrado para o povo, símbolo de esperança e equilíbrio. A Senhora da Fazenda não se importava com o bem-estar do reino; seu único objetivo era recolher recursos para entregar ao seu mestre, o temido Jaimy.
Jaimy era um homem pequeno e magro, com cabelo ralo e olhos frios que lembravam os de um rato. Ele era o verdadeiro poder por trás do trono, um oligarca que manipulava todos os aspectos do governo para seu benefício. Seu plano era simples: sugar toda a riqueza de Wood até que não restasse nada para o povo. Ele era como um parasita, alimentando-se da miséria alheia. E, para garantir seu domínio, Jaimy contava com sua agente mais leal e perigosa: A Enforcer, que não era outra senão a própria Senhora da Fazenda.
A Senhora da Fazenda, conhecida nas sombras como A Enforcer, era uma figura dupla: publicamente, ela era a autoridade máxima da agricultura e do meio ambiente, mas, nos bastidores, ela operava como a mão direita de Jaimy, executando seus planos com precisão e crueldade. Ela usava sua posição de chefia para camuflar suas verdadeiras intenções, direcionando contratos públicos para os aliados de Jaimy e destruindo qualquer concorrência ou discordância. Sua habilidade em manipular o sistema era lendária, e ela não hesitava em usar métodos sujos para garantir que os interesses de Jaimy fossem sempre atendidos.
A Enforcer era implacável. Quando os incêndios devastaram as florestas de Wood, ela garantiu que os contratos de reconstrução fossem direcionados para empresas controladas por Jaimy, enquanto o povo sofria sem ajuda. Quando os agricultores protestavam contra as políticas absurdas da Senhora da Fazenda, ela silenciava suas vozes com ameaças e repressão. E quando o Lince Bores, um símbolo de esperança para o povo, foi encontrado morto, todos sabiam que havia sido obra dela, uma mensagem clara de que ninguém estava a salvo de seu poder.
O Departamento da Doença e da Desgraça, que deveria ser o escudo do reino contra desastres, estava em frangalhos. Quando os incêndios devastaram as florestas de Wood, Lord Obeso estava ausente, desfrutando a praia do Porto Santo, enquanto o povo clamava por ajuda. A Senhora da Fazenda, por sua vez, ignorava os pedidos dos agricultores, deixando os apoios da CEE parados e as portarias por lançar. O reino estava à mercê de líderes que só pensavam em si mesmos.
Mas, como em toda boa história, havia uma faísca de resistência. Um grupo de cidadãos corajosos, liderados por um jovem agricultor chamado Roderick, começou a se organizar. Roderick havia perdido sua plantação devido às políticas da Senhora da Fazenda e jurou vingança. Ele sabia que o povo de Wood não poderia mais depender destes líderes; era hora de tomar o destino em suas próprias mãos.
Enquanto isso, A Enforcer continuava a trabalhar nas sombras, garantindo que os planos de Jaimy fossem executados sem falhas. Ela não tinha escrúpulos, não hesitando em destruir vidas e carreiras para manter o status quo. Seu lema era simples: "O poder não se conquista, toma-se". E ela faria o que fosse necessário para garantir que Jaimy permanecesse no controle.
A história de Wood estava longe de terminar. Com Lord Obeso e a Senhora da Fazenda (A Enforcer) no poder, e Jaimy puxando os fios nos bastidores, o reino parecia condenado. Mas, como diz o velho ditado, "a noite é mais escura antes do amanhecer". E talvez, apenas talvez, Roderick e seus seguidores pudessem trazer a luz de volta a Wood.
Enquanto isso, o povo continuava a sofrer, à espera de um herói que nunca chegava. E assim, o reino de Wood permanecia em guerra consigo mesmo, um trono de espinhos esperando por um governante digno. A Enforcer, sempre nas sombras, observava e agia, garantindo que o caos continuasse a reinar. Ela era a Senhora da Fazenda, mas também a mão invisível de Jaimy, uma figura dupla que personificava a corrupção e a desesperança do reino.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 3 de Janeiro de 2025
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