Antes de fazer asneiras, testem a pressão no lugar da pimenta da Rafaela.


D evem ter notado que a pressão da água potável fornecida às casas está a diminuir, isso nota-se claramente e vamos encolhendo os ombros, mas quem não se cala são as máquinas porque elas precisam de pressão para funcionar. De forma incrédula sempre pensei que as máquinas paravam por falta de energia e agora dou-me conta que nalgumas delas a água faz parar na mesma.

Não sei o que pretendem as câmaras, nomeadamente a do Funchal e o inarrável Amílcar Gonçalves com a sua empresa pública de política, a ARM, mas isto não está certo! Querem baixar a pressão para depois dizerem que com eles baixaram o consumo em mais uma parangona do Diário de Notícia, o servil? Há falta de água porque meteram muita gente cá dentro e tornou-se insustentável? É para regar campos de golfe?

Já estamos a ver resultados de más políticas. A redução da pressão da água fornecida às nossas casass pode afetar diversos equipamentos hidráulicos e eletrodomésticos de diversas formas.

Desde logo ... Chuveiros e Torneiras, com menor pressão, o fluxo de água pode ser menos eficiente e causar desconforto, especialmente em chuveiros. Quem não gosta de gastar a mesma água em mais tempo para tirar o sabão do corpo? Tudo já foi diminuído para ser mais eficiente, agora tiram a pressão.

Um dos meus problemas maiores aquecedores de água (a gás ou elétrico, tenho os dois). Os aquecedores dependem de uma pressão mínima para ativar o sistema de aquecimento, quem não sabe disto? CMF e Amílcar? Ahhh, por isso estão la. Se a pressão for insuficiente, o equipamento pode não ligar ou funcionar de forma intermitente. Eu desisti do a gás porque senão fico um Ronaldo com um banho de frios e quentes.

E as máquinas de lavar roupas e louça? Pois é, as máquinas feitas para poupar dão lugar ao bicho homem que gasta mais. Se geniais cabeças na administração da coisa pública. A Pedra tem mordoma em casa? Não sabe disto? Estes eletrodomésticos levam mais tempo para encher, aumentando o tempo dos ciclos de lavagem e reduzindo a eficiência da limpeza. Só da merda!

Tenho uma casa com parte antiga e uma nova, sou uma verdadeira experiência científica me matéria de pressão de água, vamos ao autoclismo, os modelos de tanque acoplado podem demorar mais para reabastecer, pacífico, mas os sistemas que dependem diretamente da pressão da rede (como descargas de válvula) podem perder eficiência. O meu perdeu!

Eu sou sensível ao gosto dos tratamentos da água fornecida e nunca se sabe nesta era de incompetência o que vem na água, porque ela é diferente consoante as zonas do Funchal, por isso tenho filtro, ou melhor, purificadores de água. Adivinhem, a baixa pressão reduz a vazão da água filtrada, eu tolero o uso mais demorado, mas o problema é que forna a filtragem menos eficiente. E sente-se o gosto, vou comprar mais uma secção de filtros?

Irrigação do Jardim (automático, preciso e que poupa), é claro que perdem o alcance e uniformidade na distribuição da água, tubos longos a diminuir de diâmetro na ramificação ... esquece ... vai de balde. Foi uma das maneiras de notar a descida da pressão da água, de viçoso a raquítico conforme as plantas ficam no início ou fim da irrigação. Só fata o aparelho bloquear, ainda não aconteceu e vou estudá-lo a ver se pode acontecer.

Não tenho, mas conheço, deve ser uma experiência interessante, os chamados boilers, se a pressão de entrada for muito baixa, vai er necessário instalar um pressurizador para garantir o funcionamento adequado do sistema. Ahhh fortes gestores públicos. Demitam o Amílcar Gonçalves e os cromos da câmara. Vamos agora comprar bombas de pressão ou ajustar os reguladores de pressão, se os houver? Ou voltamos à "água de pena"?

A Madeira precisa de um banho de competência, é só elites e meninos de carro preto que vão para os tachos e não percebem nada disto!

Ahhhh, e se estiverem em obras, purguem a porcaria da água antes de ligar à rede, à terra vai direitinha para dentro do depósito do esquentador que ninguém abre!

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025
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