O problema não é de raças mas sim de culturas.


Q uando chegaram os luso-descendentes da Venezuela em catadupa à Madeira, muitos madeirenses observaram que não se integravam, antes fazem tudo à parte. Depois ficaram fulos quando no limiar da "derrota da corrupção", eles que vieram de terra que tão bem lida com o assunto, ajudaram a razão de tudo a ganhar. Passado este tempo, eles viram com quantos arguidos se faz um governo e de como a Saúde não socialista anda. A menos que tenham o número de telefone do Pedro Ramos... Não sabemos se também existe os que votam interesseiramente nalguma coisa.

Agora estamos nós e estão eles, uma sociedade, espero que mais conscientes e ambientados, porque vão ter que mudar o seu voto porque isto está cada vez mais ruim de se viver e, comprovadamente, são os madeirenses a passar por isso pelas mais diversas razões. Uns vêm viver a reforma, outros lavar dinheiro, especular, usar a zona franca, alguns ganharam mais uma nacionalidade para fugir. Também temos imigrantes a chegar porque os amigos do Albuquerque não pagam mais, e nós também passamos a emigrar e a ver como o ambiente se degrada sob diversos prismas. Não temos saúde, não temos poder de compra, não se consegue comprar casa e a violência e crime crescem.

Já tinham falado que todos os dias estão muitas dezenas a legalizar ao sua carta de condução, ver em vídeo um dia faz impressão, porque na origem deles o trânsito é impraticável. os viajados sabem. Portanto, digamos que não estou preocupado com a raça mas sim com a cultura, a forma de estar. As redes viárias vão voltar a piorar.

Para que se deixem de chamar de xenófobos muitos que partilham algumas ideias do Chega, mas não são de extrema direita, passo a tecer algumas considerações sobre raça e cultura. É uma discussão sobre problemas sociais nas sociedades multiculturais, onde frequentemente se focam em factores culturais e raciais, mas é essencial distinguir entre ambos para entender melhor os desafios e as soluções possíveis. Portanto, Albuquerque abriu a porta do curral para os amigos forretas e agora discutimos isto, porque de repente somos uma sociedade multicultural. Há sempre desconforto.

Estamos de acordo quando se diz que a raça é irrelevante biologicamente no comportamento social, agora a cultura, o que se "carrega" na cabeça sim. A raça é uma construção social sem base biológica significativa para justificar desigualdades, ou seja, é o hardware sem BIOS, sistema operativo, firmwares ou outros "wares". Os comportamentos das pessoas, os valores aprendidos culturalmente, não são determinados geneticamente.

Os problemas começam quando alguém que se habituou a conduzir feito louco por instinto, sem ligar a sinais ou regras, mas em desenrasque e destreza perante os desafios da estrada se muda... Os conflitos decorrem de valores e sistemas culturais diferentes. Levei este tempo todo para vos dizer que vamos ter cada vez piores comportamentos na rede viária, e os que cá já estavam voltam a ver tudo a se modificar. Atenção que os daqui também são frescos, mas isto vai para um patamar superior.

A Madeira é tão vanguardista que chega sempre atrasada. Quando vemos uma forte probabilidade da globalização ir por água abaixo com conflitos de eixos, a Madeira comprou mais um problema de última hora. A globalização intensifica o encontro entre culturas diferentes. Os conflitos que daí resultam não têm relação com raça, mas com a resistência de grupos ao que consideram uma "ameaça" às suas tradições. Quando nos queixávamos de que os "miras" não faziam um esforço por respeitar o português (língua), vem aí problema superior de gente que ainda vai ficar menos integrada, eles vieram cá sacar dinheiro, não se integrar. A piada é que os nossos amigos forretas não vão ter os madeirenses resignados pela frente.

Já existe um Plano de Contingência para o que aí vem? Não brinquem, esta gente é muito cheia de si para estudos e planos de contingência, viva a insustentabilidade.

Vêm aí mais problemas. Acreditem que sim, no Correio da Madeira sai sempre primeiro. A mistura de raças não é, por si só, o problema. O desafio está em como as diferentes culturas se encontram, interagem e se integram numa sociedade. Uns querem mão de obra barata e outros sacar dinheiro, ninguém quer saber de integração. Antigamente havia testes de português para dar licenças, e agora? A Madeira triplamente isolada, mental, politica e socialmente, está mal preparada. Para mitigar tensões, devem existir políticas que promovam a igualdade de oportunidades, o respeito pelas diferenças culturais e a inclusão social, mas como se até os madeirenses foram destratados? Vão fazer pior, com mais esquemas, e eles com outra cultura, não resignada, vão atear os problemas.

Sabem porque gosto do CM? Porque pode-se falar à vontade sobre temas melindrosos que precisamos discutir. A Madeira é um somatório contínuo de erros e vai dar o berro.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2025
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