T odos nos lembramos de 2019, quando Cafôfo poderia ter chegado a Presidente do Governo e uma fotografia com Luís Miguel de Sousa, num café da cidade, foi mortal e faltou o "danoninho". Há pessoas que não apenas carregam a sua toxicidade, como fazem questão de espalha-la, infiltrando-se na vida dos outros como se fossem aliadas, quando na verdade são sabotadores silenciosos. Sabem que são veneno e, em vez de se afastarem ou mudarem, escolhem aproximar-se de quem brilha, apenas para apagar essa luz.
De repente, os que só querem para si, tornam-se bem falantes, amistosos e elogiosos. Fingem destaque pela positiva, fingem apoio, sorriem nos momentos certos, mas, por dentro, torcem para que o outro falhe. São mestres na arte da sabotagem discreta, plantam dúvidas, alimentam inseguranças, disfarçam inveja com conselhos "bem-intencionados". Se alguém começa a destacar-se, elas surgem como sombras, não para acompanhar, mas para puxar para baixo, para semear o caos, para garantir que o sucesso do outro nunca supere a mediocridade delas.
São aqueles que aplaudem enquanto, por dentro, rezam pela queda. E quando conseguem, ainda se fazem de vítimas, como se o fracasso que ajudaram a construir não tivesse nada a ver com elas. O pior? Muitas vezes, só percebemos quando já é tarde demais. Cafôfo foi assim.
De há poucos dias para cá, alguns sugerem e outros escrevem a vontade do PSD em ter a JPP como apoio para governar. É caricato, mas não têm outro remédio (o PSD). A JPP já negou liminarmente, está noutro registo. Demonstram que vem aí uma subida radical da JPP, eles sabem, o povo suspeita, mas nada melhor do que fazer de Luís Miguel Sousa com Cafôfo para queimar a JPP.
É evidente que os gauleses não foram aguerridos e atinados para entregar o ouro ao bandido, mas cuidado com essas "falanças" mal intencionadas. As pessoas apoiam a JPP para mudar, porque finalmente há oposição, por uma outra governação. Alternância!
Albuquerque não quer porque a JPP provoca-lhe insónias, o seu reduzido grupo de campanha também dá conta disso, mas os outros, os que prosperam com o poder, já têm outra ideia. Desde que o PSD se mantenha, qualquer coligação é boa, e Albuquerque não tem "cartas"...
Cuidado com o texto do Miguel de Sousa, não é bem intencionado. Só lhe falta o "Luís".
Já agora, desejo um bom resultado ao PS.
Resta-nos PS e JPP. A figura sempre perdedora de Paulo Cafôfo o qual procura sobreviver com os votos dos outros partidos em qualquer mistura política que o leve a presidente. Pretende passar de partido mais à esquerda na nossa Assembleia a presidente de coligação de forças partidárias solidárias que não existem no parlamento. Só por coligação negativa o PS tenta o poder, porque por votos nunca ganhará eleições.
O PS perde para o JPP no apego regional. O JPP, juntamente com o PSD graças aos seus estatutos, são os únicos partidos verdadeiramente madeirenses. Por isso mesmo uns ganham e os outros crescem. A JPP precisa reforçar os indispensáveis quadros políticos e técnicos para assumir responsabilidades de governo. Numa orquestra não basta ter partituras. São precisos músicos que se conheçam, sejam aceites como competentes e toquem em modo afinado. Mas levam vantagem sobre o PS pois têm programa desde 2024. Podem ser parte de solução útil.
Vejam a Alemanha. O maior (democracia cristã) e o terceiro (social democrata) partidos vão governar em coligação. Ora lidera um. Ora o outro. Agora, em 2025, revezam-se novamente na chefia do governo.
O PSD e o JPP têm em comum elementos fortes: são moderados e não são mandados por Lisboa! Podem juntar programas. Ganhava a Madeira e o Porto Santo. O JPP veria realizadas as suas principais propostas. Não é esse o objectivo? Reforçar habitação, baixar custo de vida, reduzir IVA, menores listas de espera na saúde, ter ferry, etc.. Subscrevo na íntegra, porque também luto por esses objectivos. Entre outros. As propostas do JPP estão no programa do PSD.
Por tudo isto, o PSD pode continuar a merecer o voto decisivo. As coisas têm sido difíceis para Miguel Albuquerque e seu governo. Mas continua o partido favorito. A maioria absoluta não está posta de lado. É a liderança política que tem mundo, tem máquina operacional e sempre mostrou vontade de desenvolver a Região. O PSD não é solução de risco!
A oposição pensa tirar ao PSD qualquer solução de governo, recusando Albuquerque. Não será suficiente. Nem é aceitável. É baixa política de quem não tem programa de governo e apenas fala em baixar impostos. Não é sério e não deve ter o voto dos que olham com esperança para o presente e futuro da Madeira.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 12 de março de 2025
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