Albuquerque, existem denúncias porque vocês não PRESTAM!


E u e muitos estamos cansados de histórias da carochinha e narrativas para salvar o pêlo. Está instituído e normalizada a corrupção e a uma ideia de que só não aproveita quem é tonto no seio desta casta de políticos que atinge o poder. Eles e seus seguidores que recebem também benesses por compactuarem formam uma força que atua a dizer que os outros mentem, são invejosos, caluniam e difamam, com muita veemência para meter medo e ameaçam com tribunais. É um esquema bem oleado de protecção num conjunto de rabos de palha com pescadinha de rabo na boca. Cansa a vitimização desta gente sempre no abuso da lei, estamos cansados desta "gente de bem" perante os cumpridores que mais não têm do que a miserável vida correta, a que eles querem para os outros mas não para si.

Os partidos tradicionais, atolados em redes de influência, clientelismo e uma gestão pouco transparente, tornaram-se símbolos de um sistema que muitos cidadãos veem como corrupto e desconectado da realidade. Albuquerque é um símbolo disso, ele sabe de tudo, mas faz a sua narrativa. Esta perceção não surgiu do nada, mas da sucessão de escândalos, da troca de favores, do nepotismo e da perpetuação das mesmas elites no poder, sempre protegidas pelos seus próprios mecanismos. O resultado é um afastamento progressivo da população, que deixa de acreditar que a política possa ser um instrumento de mudança e passa a vê-la como um jogo viciado, onde apenas os mesmos grupos ganham. A grande sacanice é que a abstenção beneficia estas elites que sim vão votar e fazem crescer os radicalismos que não são melhores.

É nesse vazio de confiança que o populismo radical, sobretudo de direita, prospera. Os seus líderes apresentam-se como "outsiders", prometendo limpar o sistema e devolver o poder ao povo, quando na verdade apenas usam esse descontentamento para alimentar agendas ainda mais autoritárias e excludentes. Aproveitam-se da frustração popular, canalizam o ódio contra alvos convenientes e enfraquecem ainda mais as instituições democráticas.

O grande paradoxo é que, ao longo do tempo, os partidos que deveriam defender a democracia tornaram-se, muitas vezes, os seus maiores inimigos. A sua complacência, a falta de renovação e a defesa de interesses próprios corroem a confiança da sociedade, criando um terreno fértil para aqueles que não querem reformar a democracia, mas destruí-la.

No fim, essa degradação institucional não fortalece o povo, mas sim aqueles que desejam concentrar ainda mais poder. A democracia precisa de ser resgatada antes que o cancro da corrupção e do extremismo a devore por completo.

Nota: o povo alheio a pão e circo também é culpado!

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 14 de março de 2025
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