As Fake News chegaram à campanha eleitoral das Regionais na Madeira.


É deveras curioso, na comunicação social está a narrativa do poder e a composição da conjuntura para beneficiar o PSD, nas redes sociais começaram a surgir Fake News, envio duas. Escrevo para o Madeira Opina, o diabolizado ex-CM, para salvaguarda da democracia. O que dizer disto? As instituições estão capturadas pela ditadura camuflada e as Fake News estão orientadas só para a oposição.

As Fake News, em qualquer campanha eleitoral, são uma estratégia de desinformação utilizada para manipular a opinião pública e condicionar o voto. Através da disseminação de informações falsas, exageradas ou distorcidas, estes conteúdos exploram medos, preconceitos e desconfianças do eleitorado para influenciar decisões políticas. Depois o resultado é catastrófico, veja-se os Estados Unidos na atualidade.

O que pretendem alcançar as Fake News e como afectam o voto? Criam desconfiança na democracia, criam falsas alegações de fraudes eleitorais para levar o descrédito ao sistema eleitoral. Difamam candidatos com notícias falsas, pretendem destruir a reputação dos adversários políticos, independentemente da sua veracidade. Polarizam o eleitorado, ou seja, as Fake News reforçam discursos extremistas, levando à divisão da sociedade. Quando se sente o voto útil a se organizar surgem as Fake News.

É fácil se saber o beneficiário em eleições e como influenciam indecisos. Muitos eleitores formam a sua opinião através de manchetes impactantes, sem verificar a veracidade da informação. Mas cuidado que até quem verifica por vezes puxa a brasa à sua sardinha.

O WhatsApp é uma das principais ferramentas para espalhar desinformação, pela surdina. Há vários casos já registados de sucesso das Fake News, mas quero recordar só a situação do Reino Unido e o  Brexit (2016). O referendo foi influenciado por campanhas falsas sobre os custos da permanência do Reino Unido na União Europeia. Um dos boatos mais famosos foi a afirmação de que o Reino Unido enviava 350 milhões de libras por semana para a UE, dinheiro que poderia ser investido no sistema de saúde britânico (NHS). Depois do plebiscito, vários políticos admitiram que essa alegação era falsa. Só depois, na minha opinião deveriam ter castigo da Justiça. Distorceram a democracia. Coisa que não falta na Madeira, onde até internas de partidos se condiciona.

A maior responsabilidade das campanhas deve ser dos políticos e partidos que beneficiam, devem ser responsabilizados por espalhar desinformação. Se são inocentes desmintam logo! As Fake News são uma ameaça real à democracia e à decisão informada do eleitor. O combate à desinformação deve ser uma prioridade para garantir eleições justas e transparentes.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 12 de março de 2025
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