É profundamente lamentável assistir à mais recente jogada do PSD, que, numa tentativa desesperada de manter o controlo sobre as comunidades lusodescendentes, organiza convívios no centro dessas comunidades para pedir votos. Este ato não só demonstra uma falta de respeito gritante, mas também uma estratégia que visa continuar a enganar as pessoas, mantendo-as presas num regime de medo e dependência que já dura há 50 anos.
O que vemos não é um simples encontro de aproximação ou uma tentativa de fortalecer laços com as comunidades. Trata-se de uma manobra descarada para controlar votos e perpetuar o regime que o PSD construiu ao longo de décadas. Estes convívios, promovidos em momentos cruciais de campanha, são uma cortina de fumo para manipular e pressionar as pessoas, fazendo-as acreditar que precisam continuar a votar no partido que tem mantido a Madeira num ciclo de dependência e estagnação.
O que o PSD faz ao recorrer a estas táticas é particularmente grave: estão a manipular as comunidades lusodescendentes, que merecem muito mais do que promessas vazias e favores políticos disfarçados de convívio. Desde o 2015, quando estas comunidades regressaram em força, têm sido usadas como um instrumento para manter o controlo do partido, com promessas que raramente são cumpridas. Chega a ser insultuoso que, em pleno século XXI, ainda se recorra a estas práticas ultrapassadas, baseadas no medo e na perpetuação de um sistema político que sufoca o verdadeiro desenvolvimento da Madeira.
A verdade é que o PSD governa há 50 anos com uma estratégia muito clara: controlar os votos e meter medo nas pessoas. Através de uma rede de favores, dependências e monopólios, o partido tem usado o seu poder para garantir que se mantenha inquestionável. Os madeirenses, e em particular as comunidades lusodescendentes, foram durante demasiado tempo vítimas desta política de intimidação e manipulação. O PSD soube, de forma habilidosa, transformar o medo em votos, assegurando assim o seu reinado prolongado.
É crucial que as pessoas abram os olhos para esta realidade. Este regime não está a defender os interesses dos madeirenses, muito menos das comunidades lusodescendentes. Ao contrário, está a assegurar o seu próprio poder, enquanto ignora as necessidades reais da população. Os convívios organizados pelo PSD são um claro reflexo de que o partido não tem mais nada a oferecer além de promessas repetidas e uma política de medo. Não podemos acreditar num partido que, durante 50 anos, não foi capaz de trazer uma verdadeira renovação à Madeira.
Este artigo é um apelo urgente para que as comunidades, tanto dentro como fora da Madeira, não caiam nesta armadilha. O PSD tem feito de tudo para se manter no poder, mas a sua tática é cada vez mais clara: manter a população controlada, desinformada e dependente. Este convívio é apenas mais um ato de desespero, e devemos reconhecer isso pelo que é: uma tentativa de perpetuar um regime que já ultrapassou os seus limites.
É hora de mudar a Madeira. Não podemos permitir que o PSD continue a manipular as comunidades e a controlar os votos através do medo. A sociedade precisa de mudança, de uma política que realmente se preocupe com o seu futuro e com as suas pessoas, e não de um partido que há 50 anos apenas se preocupa em manter-se no poder.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 19 de março de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere à rede social europeia Mastodon: a nossa conta
Adere à nossa Página do Facebook
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
Link para donativo
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.