22/03/2025, 16:45
E assim seguem as obras em S. Vicente mesmo na babuginha, e estão aceleradas, será que amanhã acabam??? Que vergonha, até dá engulhos! A Madeira não precisa de uma nova direita, nem de uma nova esquerda, nem de um novo centro! A Madeira precisa que o Povo acorde, que anda obnubilado, com um véu de ignorância, que os seus empregados políticos lhe laçam, porque sim, eles são é que são empregados do Povo, e tal qual numa empresa, têm de ser despedidos, quando faltam, quando roubam, quando traem e desrespeitam o patrão. O Povo não é servo do governo, o governo não é empregador do Povo, O Povo é que é empregador dos políticos, quem paga os salários chorudos destes tipos É O POVO. Para quando um novo 25 de abril? ACORDEM POR FAVOR!
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A praia não vai reclamar o que é seu? |
22/03/2025, 18:20:26 Querem Músicos ou Mordomos?
Aqui estamos nós, mais uma vez, a servir de mão de obra descartável para os hotéis que tanto prezam a perfeição. Regras inflexíveis, exigências que beiram o absurdo, mas, no fim, é sempre a mesma coisa: o artista é tratado como um mordomo de luxo e as condições continuam a ser de hostels. Primeiro, vamos falar da privacidade dos músicos. Aqueles que fumam, que se escondam num bunker. Nada de fumar na porta principal como os outros empregados, que essa é a área dos clientes. Não, a tua função é outra: ser um elemento invisível até o momento de entrar no palco. Depois, é só sumir, claro. E quanto ao consumo? Vamos ser claros: os músicos têm o direito de consumir, no máximo, água, café ou, se forem muito ousados, um sumo. Agora, se um manager quiser abrir uma garrafa de vinho e beber enquanto trabalha, tudo bem. Afinal, quem está no comando pode. E a questão do estilo? Bem, a aparência tem de ser de realeza, não se pode ser apanhado com uma calça de ganga, mas o pagamento que nos oferecem é tão generoso que mal dá para pagar um hostel. A lógica é clara: querem Tom Ford pagando Primark. Agora, o melhor de tudo: a velha ameaça que já conhecemos. Se um músico se atrasa ou falha alguma destas e outras regras, a porta é a única coisa que o aguarda. Sem desculpas, sem conversa, só a rua. Mas quando são os hotéis que atrasam os pagamentos? Ah, aí a paciência e a compreensão são virtudes que se sobrepõem a qualquer regra. E, claro, o clássico “vocês são muito bons!” no final de cada espetáculo. Como se isso fosse um pagamento justo pela humilhação e pelas condições a que somos sujeitos. E a pergunta permanece: até quando vamos aceitar ser tratados como prestadores de serviço descartáveis enquanto os outros vivem no luxo que nós ajudamos a criar?
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