Eleições nacionais: Margarido vs Iglésias?


C om as eleições legislativas nacionais marcadas para dia 18 de maio, não é um pormenor irrelevante sabermos o que vai na cabeça dos principais partidos em relação a esse dossier, antes de votarmos nas regionais. Infelizmente, mais uma vez os jornalistas têm-se esquecido de perguntar o essencial, pois já todos os principais partidos deviam ter-se pronunciado sobre o que pensam fazer em relação às eleições do dia 18 de maio.

Depois do dia 23 de março, os partidos têm uma semana para apresentarem os seus candidatos às eleições nacionais. O mínimo que têm a fazer é serem transparentes em relação ao que vão decidir. Esconderem jogo é enganarem os eleitores. Eu quero saber quem são os candidatos às eleições legislativas nacionais para escolher livremente no dia 23 de março.

O PSD vai voltar a candidatar Pedro Coelho, para afastar um possível opositor interno de Albuquerque, ou vai avançar com Paula Margarido, a madeirense da Pampilhosa, como número 1? Paulo Neves, essa nulidade política, vai manter-se na lista?

O PS vai voltar a candidatar Paulo Cafôfo, para refugiar-se no salário da República depois de mais uma derrota eleitoral, ou vai avançar com Miguel Iglésias, o madeirense da Figueira da Foz como número 2? Sofia Canha, outra nulidade política, vai manter-se na lista?

O JPP vai candidatar Élvio Sousa, para defender a Madeira na República, Filipe Sousa, para afastar o irmão de um possível lugar no governo alternativo, ou vai apostar noutra cara? Será que o JPP vai aproveitar a onda das regionais para eleger alguém?

O CHEGA vai voltar a candidatar o (...) encartado Francisco Gomes? Ou vai arranjar outro pior?

São estas as questões que interessam em relação aos partidos que podem eleger deputados no dia 18 de maio. Eu quero escolher dia 23 de março também com isso na cabeça. É mais importante para o futuro da autonomia saber o que estão os partidos a pensarem fazer em relação às eleições nacionais, porque é na República que se decide quase tudo o que é relevante para o futuro da Madeira, do que saber quem são os pobres de espírito que vão para o parlamento regional fazer figuras tristes. A começar por não querer continuar a ter a Madeira representada por madeirenses de segunda, sobretudo como cabeças de lista, que a primeira coisa que fazem quando chegam ao continente é rumarem às suas terras originais, agradarem os partidos e esquecerem o sítio que os elegeu.

Obriguem os partidos a falar!

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 17 de março de 2025
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