Ensino, andando e vendo.


A Escola E. B. C., de São Roque, é uma escola aparentemente protegida pelo Secretário da Educação, vai-se lá saber porquê. Tem uma sala do futuro vedada aos professores e é considerada pelo Diretor uma instituição diferente, inclusiva. É realmente um estabelecimento de ensino diferente. É o local de trabalho onde as pessoas, especialmente mulheres, são desvalorizadas pelo diretor que grita e descompõe sempre que as coisas não correm da maneira como ele quer. O que leva as mesmas a crises de choro e ao estresse que têm como consequência a falta de motivação e gosto em trabalhar naquela instituição. 

É a escola em que um dos professores de música têm sido protagonista de vários episódios de violência verbal e física com alunos e colegas de profissão. Estas situações desagradáveis e graves acontecem sempre que este professor é contrariado pelas colegas, sempre mulheres. Então toda a escola assiste a momentos de agressividade física acompanhada de palavrões. E o mais perturbador é que não existem consequências para o seu comportamento, uma vez que o próprio diretor acha graça às situações dizendo que são um exagero do sexo mais fraco que chora por tudo e por nada. Preocupante também é este professor de música ser responsável por turmas de alunos do 1º ciclo que não deveriam ter que ouvir alhos e cebolas, nem deviam assistir a cadeiras a voar pelo ar nem serem atingidos por baquetas nem por tacos de bilhar. 

O diretor desta escola tão diferente tem mestrado em humilhar mulheres dignas e em proteger as outras e outros que não o são. É um ditador ausente porque passa grande parte do tempo fora da região, deixando a escola ao abandono. É normal que desconheça tudo e que ache piada a tudo o que de mal se passa. Qualquer tipo de denúncia, seja ela por agressão verbal, física e assédio a menores são desencorajadas pelo diretor com ameaças, afirmando que serão arquivadas devido aos seus conhecimentos. Talvez por isso o diretor e a sua comitiva passeiem com arrogância e impunidade. 

Curioso que num tempo em que se fala tanto de fraude, direitos, cidadania, ética e moral, as pessoas daquela escola fechem os olhos e calem a boca. Seria bom que os encarregados de educação e professores deixassem de ter medo de represálias e começassem a denunciar tudo o que se passa naquela escola que existe para nos servir e não para ser a rampa de lançamento deste diretor que espera por um tacho numa secretaria qualquer.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 7 de março de 2025
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