A arbitragem no andebol madeirense não só definhou como agora controla a própria Associação. Durante anos, vimos os melhores árbitros abandonarem a modalidade, deixando um vazio que nunca foi preenchido. O resultado? Um grupo reduzido de árbitros sem qualidade, mas com poder absoluto sobre a competição.
A Associação de Andebol da Madeira tornou-se refém da arbitragem, porque sem árbitros simplesmente não há jogos. E como o número de árbitros é cada vez menor, a Associação está completamente subjugada aos seus interesses e vontades. Quem manda agora são os árbitros – não pelo seu mérito, mas porque sem eles tudo para.
Querem apitar, apitam. Não querem, não apitam. Se lhes dá na cabeça, abandonam o jogo, e a Associação tem que correr atrás. Isto é um escândalo. A que ponto chegámos? Desde quando é que uma estrutura federativa tem de se vergar aos caprichos dos árbitros, porque não há alternativas?
E há um detalhe que não pode passar despercebido: a maioria destes senhores são ex-jogadores fracassados, que nunca conseguiram brilhar dentro de campo e agora descarregam as suas frustrações com o apito na boca. A imparcialidade? Ficou na gaveta. O jogo limpo? Depende de quem está a jogar.
Tirando um ou outro árbitro de qualidade – um nome isolado que se destaca no meio do caos – o resto é uma desgraça. São árbitros parciais, incompetentes. E ainda querem a associação de joelhos perante eles, a mercê das suas vontades.
E assim se arrasta o andebol madeirense. Uma Associação ajoelhada, uma arbitragem de fachada e um desporto que perde credibilidade a cada jogo.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 12 de março de 2025
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