Sondagem do DN/Madeira: A arte de cozinhar percentagens e servir ilusões num prato de 48 Anos


E m 2023, o DN garantiu aos madeirenses uma "coligação demolidora" do PSD, um conto de fadas estatístico que desabou nas urnas com a elegância de um bêbado a descer o Caminho do Comboio. A diferença entre a fantasia e a realidade? 10% de vergonha alheia, um número que o jornal tenta agora esconder atrás de "fact checks" tão parciais quanto um juiz de tourada. A receita é simples: publique uma sondagem inflacionada, crie a narrativa de inevitabilidade e, quando a verdade estourar, culpe o vento, a lua ou o "messianismo" dos opositores. Repita até que a democracia vire um sketch de comédia.

O objetivo é claro: desmobilizar eleitores e legitimar um regime que sobrevive de aparências. Enquanto o DN martela números, o PSD martela portas de empresários, exigindo que enviem funcionários para a arruada de sexta-feira porque, na Madeira, até o apoio popular se contrata por metro quadrado. Miguel Albuquerque, que nesta fase já trocou o discurso político por receitas de sopa de trigo (para alimentar a narrativa de "homem do povo"), promete surpresas, mas a única novidade será a PJ a bater-lhe à porta com mais perguntas do que ele tem respostas.

O histórico do DN é um manual de como falhar com estilo: errou em 2023, errou em 2022 e, se a história servir de guia, errará amanhã — sempre na direção que convém ao poder. São erros demais para serem acidentes; são escolhas. Escolhas de quem trata os leitores como ingênuos e a democracia como um jogo de tabuleiro onde as peças se movem ao sabor dos donos do jornal.

Aos madeirenses, resta uma certeza: quem vota com base nestas sondagens está a entregar o futuro a quem já provou que o passado é um poço de corrupção. No dia 23 de Março, a única sondagem que importa é a das urnas e, ao contrário do DN, ela não pode ser editada. Vote como se a ilha dependesse disso. Porque depende.

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