A bolha do carrinho.


O s nossos turistas que vão lá fora espantam, os nossos emigrantes reclamam, os nómadas digitais reparam, todos constatam que os nossos supermercados abusam, menos a ARAE e os votantes no PSD-M. Penso que são todos técnicos especialistas e a JPP ainda não descobriu.

O que se segue? Num hipermercado reluzente, um carrinho de compras flutua no ar, cheio até transbordar… não de alimentos, mas de etiquetas douradas com preços absurdos:

  • Um saco de arroz com alarme anti-roubo.
  • Um litro de leite em exibição dentro de uma redoma de vidro, como se fosse arte renascentista.
  • Um pão com um código QR para "consultar o financiamento".

Ao fundo, uma família observa com espanto, de calculadora na mão, enquanto o segurança do supermercado avisa: - cuidado, senhores… os preços podem rebentar a qualquer momento.   

Até parece que estou a ver a primeira dama a largar a bolha imobiliária porque a bolha do carrinho dá mais. Dava uma excelente repositora, porque o povo já nem toca para ver, não vão querer pobrezinhos como repositores pelas altas probabilidades de mercado negro. Aliás, o povo sai de casa bem inspecionado para não ter nada pontiagudo, não vá a bolha rebentar e ir mais depressa para a cadeia do que qualquer visado pelas investigações, é que não vai ter para pagar os produtos da bolha do carrinho, muito menos um advogado dos que perverte a justiça.

Todos votaram para este caminho, em frente até azougar.

E porque Francisco partiu, nada melhor do que uma anedota de supermercado, quem ri seus males espanta. Jesus vai às compras...

A mãe de Jesus diz:
- Jesus vai ao supermercado buscar 1kg de arroz e um 1kg de batatas.
Responde Jesus:
- Mas mãe, onde fica o supermercado?
Explica a mãe:
- É onde vês muitas pessoas a entrar
Lá foi ele procurar o supermercado. Passou por uma igreja, onde muitas pessoas estavam a entrar para a missa do dia e ele logo percebeu que era ali o supermercado. Entrou e, nesse momento o padre dizia:
- Quem é o menino Jesus?
E, levantando a mão, diz Jesus:
- Sou eu! Quero um 1kg de batatas e um 1kg de arroz!

É evidente que a Igreja está cheia por todos os "técnicos especialistas", é ali que se vão abastecer ética e moral, todas as semanas podem renovar o stock, o consumo de ética e moral é rápido.

Ia acabar, mas lembrei-me de outra, cuidado, levem o saco de casa senão lá vão mais uns cêntimos, este saiu-se bem:

Vai um tipo ao supermercado comprar preservativos. Quando está na caixa a pagar, a empregada pergunta:
- Vai desejar saco?
Responde o homem:
- Não obrigado, ela não é assim tão feia!

Passem bem, cuidado com os supermercados, os daqui, lá fora são bem mais baratos.

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