O s nossos turistas que vão lá fora espantam, os nossos emigrantes reclamam, os nómadas digitais reparam, todos constatam que os nossos supermercados abusam, menos a ARAE e os votantes no PSD-M. Penso que são todos técnicos especialistas e a JPP ainda não descobriu.
O que se segue? Num hipermercado reluzente, um carrinho de compras flutua no ar, cheio até transbordar… não de alimentos, mas de etiquetas douradas com preços absurdos:
- Um saco de arroz com alarme anti-roubo.
- Um litro de leite em exibição dentro de uma redoma de vidro, como se fosse arte renascentista.
- Um pão com um código QR para "consultar o financiamento".
Ao fundo, uma família observa com espanto, de calculadora na mão, enquanto o segurança do supermercado avisa: - cuidado, senhores… os preços podem rebentar a qualquer momento.
Até parece que estou a ver a primeira dama a largar a bolha imobiliária porque a bolha do carrinho dá mais. Dava uma excelente repositora, porque o povo já nem toca para ver, não vão querer pobrezinhos como repositores pelas altas probabilidades de mercado negro. Aliás, o povo sai de casa bem inspecionado para não ter nada pontiagudo, não vá a bolha rebentar e ir mais depressa para a cadeia do que qualquer visado pelas investigações, é que não vai ter para pagar os produtos da bolha do carrinho, muito menos um advogado dos que perverte a justiça.
Todos votaram para este caminho, em frente até azougar.
E porque Francisco partiu, nada melhor do que uma anedota de supermercado, quem ri seus males espanta. Jesus vai às compras...
É evidente que a Igreja está cheia por todos os "técnicos especialistas", é ali que se vão abastecer ética e moral, todas as semanas podem renovar o stock, o consumo de ética e moral é rápido.
Ia acabar, mas lembrei-me de outra, cuidado, levem o saco de casa senão lá vão mais uns cêntimos, este saiu-se bem:
Passem bem, cuidado com os supermercados, os daqui, lá fora são bem mais baratos.
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